Recuo na saúde
A anunciada assinatura de um protocolo entre o Ministério da Saúde e a Câmara Municipal de Estarreja, com vista ao encerramento das urgências do Hospital Visconde de Salreu, mereceu o vivo repúdio da Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP, para quem a «precipitação e secretismo» que envolveram este processo são elucidativos das intenções da tutela de «procurar impor a solução que serve os interesses economicistas do Governo», à revelia da população.
O que se conhece do protocolo revela a existência de «um profundo recuo» nos serviços de saúde prestados à população de Estarreja e arredores que, usufruindo até agora de 14 horas por dia de cuidados médicos imediatos no Hospital de Estarreja, ficam agora sem qualquer assistência no período nocturno, sendo encaminhadas pelos bombeiros para o Hospital Infante D. Pedro em Aveiro. Aliás, aquilo que o Ministério oferece é «rigorosamente nada»: uma consulta aberta igual à que hoje já existe, umas especialidades para as quais não há garantia de médicos e a realização de umas operações cirúrgicas.
Daí que, para o PCP, a cedência da Câmara Municipal a este protocolo «envergonhe» o município e o próprio Presidente da Câmara que, depois de se ter mostrado «tão empenhado» em defender as Urgências do Hospital Visconde de Salreu, tem agora esta «suspeita saída de cordeiro».
O que se conhece do protocolo revela a existência de «um profundo recuo» nos serviços de saúde prestados à população de Estarreja e arredores que, usufruindo até agora de 14 horas por dia de cuidados médicos imediatos no Hospital de Estarreja, ficam agora sem qualquer assistência no período nocturno, sendo encaminhadas pelos bombeiros para o Hospital Infante D. Pedro em Aveiro. Aliás, aquilo que o Ministério oferece é «rigorosamente nada»: uma consulta aberta igual à que hoje já existe, umas especialidades para as quais não há garantia de médicos e a realização de umas operações cirúrgicas.
Daí que, para o PCP, a cedência da Câmara Municipal a este protocolo «envergonhe» o município e o próprio Presidente da Câmara que, depois de se ter mostrado «tão empenhado» em defender as Urgências do Hospital Visconde de Salreu, tem agora esta «suspeita saída de cordeiro».