Ensino do português em perigo
O ensino do português no estrangeiro e a não marcação de concursos para colocação de professores no ano lectivo 2006/2007, está a preocupar o PCP que, através do deputado Jorge Machado questionou o Governo sobre a matéria.
No seu requerimento, o deputado lembra as profundas alterações ao ensino de português no estrangeiro, particularmente a substituição do destacamento de professores do quadro do Ministério da Educação pela contratação anual de professores imposta pelo Governo, que, a médio prazo, pode pôr em causa o princípio constitucional que obriga o Estado a assegurar aos filhos dos emigrantes o ensino da língua portuguesa e o acesso à cultura portuguesa. Já neste ano lectivo, devido a atrasos e descoordenação dos serviços, «centenas, senão mesmo milhares de crianças acabaram por ser afastadas do sistema de ensino». Pergunta, assim, ao Governo por que não foram ainda marcados os referidos e para quando a sua realização e, ainda, que medidas está a tomar para que o atraso verificado este ano na colocação de professores não se repita.
No seu requerimento, o deputado lembra as profundas alterações ao ensino de português no estrangeiro, particularmente a substituição do destacamento de professores do quadro do Ministério da Educação pela contratação anual de professores imposta pelo Governo, que, a médio prazo, pode pôr em causa o princípio constitucional que obriga o Estado a assegurar aos filhos dos emigrantes o ensino da língua portuguesa e o acesso à cultura portuguesa. Já neste ano lectivo, devido a atrasos e descoordenação dos serviços, «centenas, senão mesmo milhares de crianças acabaram por ser afastadas do sistema de ensino». Pergunta, assim, ao Governo por que não foram ainda marcados os referidos e para quando a sua realização e, ainda, que medidas está a tomar para que o atraso verificado este ano na colocação de professores não se repita.