Por uma questão de princípios e por considerar que a convocação, para dia 30 de Maio, da Assembleia Municipal de Castelo Branco, indiciava uma tentativa enviesada para pressionar os trabalhadores da Câmara a não participarem na greve geral, os eleitos da CDU não compareceram nessa reunião.
«Esta situação torna-se mais grave porque configura já a 2.ª ocasião em que isso acontece: é legitimo pensar que não é por acaso!», acentua, em comunicado, a CDU.
Relativamente à passagem da água em alta para a empresa Águas do Centro, no documento enviado ao Avante!, acentua-se que este «é o primeiro passo para a transformação da água em mercadoria e logo para a sua privatização».
Opondo-se a esta «negociata», que prejudicará os interesses municipais, a CDU prometeu «bater-se pela manutenção da gestão da água sob controlo integralmente público, orientada por valores de solidariedade, participação e equidade económica e social, princípios de coesão territorial e responsabilidade ambiental».