Também os trabalhadores da Indústria Naval estão descontentes com a política deste e dos anteriores governos. Para além da falta de investimento nas frotas comerciais e na marinha de guerra, a comissão coordenadora das comissões de trabalhadores deste sector reafirmou que a naval «deveria ter um papel determinante na economia nacional, com uma aposta na área da construção, aproveitando a capacidade instalada e a experiência acumulada ao longo dos anos», e protestou contra o silêncio de grupos parlamentares e do Ministério da Economia aos pedidos de audiência enviados há quatro meses. A coordenadora apontou as dificuldades dos investimentos públicos em Viana, Peniche e na Figueira (construção) e alertou para a situação em que vivem os trabalhadores do Arsenal do Alfeite, sem saberem qual o futuro do estaleiro; da Gestnave e associadas, em luta pela integração na Lisnave; e desta, que não admite jovens trabalhadores.