A manobra da APED
Não contente com a ofensiva legislativa do Governo contra os trabalhadores, a Associação de Empresas de Distribuição (APED) exige agora às operadoras e operadores de caixa dos hipermercados que recolham assinaturas dos consumidores para a abertura destes estabelecimentos aos domingos e feriados, acusa a Direcção dos Sectores Profissionais e Grandes Empresas da Organização Regional do Porto do PCP. Ou seja, tendo em vista a obtenção de maiores lucros, quer envolver os trabalhadores na sua campanha para que o Governo altere a legislação, que actualmente obriga ao encerramento daqueles espaços a partir das 13 horas aos domingos e feriados.
«Concorrência», «discriminação», «ineficiência económica» são alguns dos argumentos invocados pela APED, para quem o fim da limitação de horário «não só estimularia a economia, como aumentaria o consumo privado». As consequências que daqui resultariam para os trabalhadores e suas famílias não merecem uma palavra, acusam os comunistas, que desmentem ainda a afirmação da APED de que tal medida teria um «impacto neutro» no pequeno comércio. De facto, dizem, o que «a realidade mostra» é o contínuo encerramento de centenas de pequenas empresas e, consequentemente, o aumento do desemprego.
«Concorrência», «discriminação», «ineficiência económica» são alguns dos argumentos invocados pela APED, para quem o fim da limitação de horário «não só estimularia a economia, como aumentaria o consumo privado». As consequências que daqui resultariam para os trabalhadores e suas famílias não merecem uma palavra, acusam os comunistas, que desmentem ainda a afirmação da APED de que tal medida teria um «impacto neutro» no pequeno comércio. De facto, dizem, o que «a realidade mostra» é o contínuo encerramento de centenas de pequenas empresas e, consequentemente, o aumento do desemprego.