O Hospital Amadora-Sintra «presta um deficiente serviço aos seus utentes», basta dizer que o serviço de urgências tem noites de apenas três médicos para atender centenas de pessoas; que o aparelho de TAC ou está avariado ou desligado por falta de técnicos, ou, ainda, tem um uso reduzido por limitação dos exames necessários à realização de diagnóstico; não há um neurologista de serviço; os serviços de urgência não têm diariamente um cirurgião de serviço; há, ou parece haver «ordens» para dificultar internamentos, visto alguns doentes morrerem nas horas seguintes a ter estado no hospital.
A Comissão Concelhia de Sintra do PCP está, pois, «estupefacta» com a entrega de mais 80 milhões de euros ao Grupo Melo. O Amadora-Sintra é «um sorvedouro dos dinheiros públicos, não em prol de um bom serviço aos utentes mas sim em prol de interesses financeiros privados daquele Grupo», diz, reafirmando a «urgência e legitimidade de pôr fim à gestão privada» daquele hospital.