Lutar com resultados
Na CP, depois de convocada uma greve que levaria à recusa de trabalho para além das oito horas diárias, ao respeito rigoroso do repouso mínimo de 12 horas entre dois períodos de trabalho e ao cumprimento de 12 horas de repouso associado ao descanso semanal, foi conseguida uma evolução das posições da empresa que, em várias matérias, permitiu o acordo do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário.
O acordo, ressalva o SNTSF/CGTP-IN, em comunicado, é autónomo em relação ao processo de revisão salarial para o corrente ano.
No que refere a férias e ausências autorizadas, a demonstração de disponibilidade para a luta permitiu manter «os direitos que tentaram pôr em causa na sequência do acordo feito com a UGT e outros, em 2006». Ficam garantidos 25 dias úteis de férias e três períodos de trabalho de «dispensas quadrimestrais»; estes não serão descontados no salário, mas nos três dias de acréscimo do subsídio de férias, agora consignado.
A CP assumiu ainda compromissos noutras áreas. O sindicato decidiu desconvocar a greve, que decorreria de 21 de Abril a 19 de Maio, notando que tal sucede «sem que isto signifique que estejam todos os problemas resolvidos». A participação de todos na greve geral é necessária para «reforçar a intervenção com vista à melhoria geral das condições de vida e de trabalho», bem como para «continuar a exigir a abertura da revisão do Regulamento de Carreiras na CP».
No sector ferroviário, reclamava o sindicato, quando anunciou a luta na CP, «precisamos de uma política de verdadeira negociação, que não existe». Na EMEF, por exemplo, deverá amanhã realizar-se nova reunião para discutir o Regulamento de Carreiras, afirmando o SNTSF que a administração tem mostrado «pouca vontade de evoluir para além daquilo que está a aplicar». Era aguardada a marcação de uma reunião com a administração da Refer, para esta dar a conhecer a sua posição mais recente.
Um especial alerta foi lançado pelo sindicato, relativamente à intenção do Governo, expressa pelo ministro do Trabalho, de dar todo o poder às empresas para organizarem o tempo de trabalho. «Que cada um faça as contas, quanto perderia, se tivesse que trabalhar para além do horário de trabalho, sem direito a qualquer contrapartida, que não fosse a compensação em tempo, de um igual período», desafia o SNTSF.
Na corticeira Esence, com fábricas no Barreiro e no Montijo, só depois de os trabalhadores terem paralisado a empresa, no dia 9 de Abril, é que a administração procedeu ao pagamento de metade dos salários de Março. Segundo o Sindicato da Construção, Madeiras, Mármores e Cortiças do Sul, que responsabiliza «a má gestão» pelos problemas na Esence, estão ainda por pagar subsídios de férias e de Natal, registando-se igualmente «pressões diversas, por parte da empresa, para redução de trabalhadores, sem pagamento dos respectivos direitos».
Em plenário, a 10 de Abril, foi convocada uma greve de 48 horas, para os dias 18 e 19. Mas, logo no final da semana, dia 13, foi paga a restante metade dos salários de Março, o que levou à desconvocação da greve. Reforçar a luta «é o caminho que temos que prosseguir ainda com mais vigor e determinação», apela o sindicato, sublinhando na agenda dos trabalhadores as datas de 1 e 30 de Maio.
O acordo, ressalva o SNTSF/CGTP-IN, em comunicado, é autónomo em relação ao processo de revisão salarial para o corrente ano.
No que refere a férias e ausências autorizadas, a demonstração de disponibilidade para a luta permitiu manter «os direitos que tentaram pôr em causa na sequência do acordo feito com a UGT e outros, em 2006». Ficam garantidos 25 dias úteis de férias e três períodos de trabalho de «dispensas quadrimestrais»; estes não serão descontados no salário, mas nos três dias de acréscimo do subsídio de férias, agora consignado.
A CP assumiu ainda compromissos noutras áreas. O sindicato decidiu desconvocar a greve, que decorreria de 21 de Abril a 19 de Maio, notando que tal sucede «sem que isto signifique que estejam todos os problemas resolvidos». A participação de todos na greve geral é necessária para «reforçar a intervenção com vista à melhoria geral das condições de vida e de trabalho», bem como para «continuar a exigir a abertura da revisão do Regulamento de Carreiras na CP».
No sector ferroviário, reclamava o sindicato, quando anunciou a luta na CP, «precisamos de uma política de verdadeira negociação, que não existe». Na EMEF, por exemplo, deverá amanhã realizar-se nova reunião para discutir o Regulamento de Carreiras, afirmando o SNTSF que a administração tem mostrado «pouca vontade de evoluir para além daquilo que está a aplicar». Era aguardada a marcação de uma reunião com a administração da Refer, para esta dar a conhecer a sua posição mais recente.
Um especial alerta foi lançado pelo sindicato, relativamente à intenção do Governo, expressa pelo ministro do Trabalho, de dar todo o poder às empresas para organizarem o tempo de trabalho. «Que cada um faça as contas, quanto perderia, se tivesse que trabalhar para além do horário de trabalho, sem direito a qualquer contrapartida, que não fosse a compensação em tempo, de um igual período», desafia o SNTSF.
Na corticeira Esence, com fábricas no Barreiro e no Montijo, só depois de os trabalhadores terem paralisado a empresa, no dia 9 de Abril, é que a administração procedeu ao pagamento de metade dos salários de Março. Segundo o Sindicato da Construção, Madeiras, Mármores e Cortiças do Sul, que responsabiliza «a má gestão» pelos problemas na Esence, estão ainda por pagar subsídios de férias e de Natal, registando-se igualmente «pressões diversas, por parte da empresa, para redução de trabalhadores, sem pagamento dos respectivos direitos».
Em plenário, a 10 de Abril, foi convocada uma greve de 48 horas, para os dias 18 e 19. Mas, logo no final da semana, dia 13, foi paga a restante metade dos salários de Março, o que levou à desconvocação da greve. Reforçar a luta «é o caminho que temos que prosseguir ainda com mais vigor e determinação», apela o sindicato, sublinhando na agenda dos trabalhadores as datas de 1 e 30 de Maio.