Autoridades devem impedir acções da extrema-direita
Estava prevista para o passado sábado a realização de um encontro internacional congregando organizações fascistas, racistas e xenófobas de vários países da Europa. A organização estaria a cargo da Juventude Nacionalista, ligada ao Partido Nacional Renovador.
A propósito desta iniciativa, o Secretariado do Comité Central do PCP endereçou uma carta, dia 19, ao primeiro-ministro, chamando a atenção para o facto de iniciativas de carácter racista, xenófobo e antidemocrático, recentemente realizadas no nosso País, terem merecido «a justa condenação da generalidade das forças políticas e sociais, com expressão directa no Plenário da Assembleia da República».
Mas, adianta o Secretariado, esta condenação tem de ser «acompanhada do firme propósito de impedir a continuação de tais acções, em flagrante violação das leis, e pôr fim à impunidade de comportamentos e actuações dos seus mentores e responsáveis, sob pena de alastrar o seu já visível recrudescimento, em permanente desafio ao Estado de direito e ao regime democrático».
Na missiva, a direcção do PCP sublinhava ainda que, «embora registando o desencadear de medidas que se podem inserir na resposta ao problema, considera necessária uma acção mais consequente por parte dos poderes públicos que conduza a um efectivo cumprimento dos valores e preceitos constitucionais».
Na madrugada do dia anterior, a Polícia Judiciária desencadeou uma vasta operação, em diversos pontos do País, que levou à detenção de 31 indivíduos ligados ao que chama de «extrema-direita violenta». Destes – 27 dos quais em flagrante delito na posse ou em poder de armas ilegais – 10 foram presentes ao Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, tendo um ficado em prisão preventiva, três sujeitos à obrigação de permanência no domicílio e os restantes a apresentações periódicas às autoridades.
O encontro previsto acabou por ser cancelado. Na sexta-feira, Jerónimo de Sousa esteve reunido com o Procurador-Geral da República. Na agenda esteve precisamente a actividade dos grupos neonazis.
A propósito desta iniciativa, o Secretariado do Comité Central do PCP endereçou uma carta, dia 19, ao primeiro-ministro, chamando a atenção para o facto de iniciativas de carácter racista, xenófobo e antidemocrático, recentemente realizadas no nosso País, terem merecido «a justa condenação da generalidade das forças políticas e sociais, com expressão directa no Plenário da Assembleia da República».
Mas, adianta o Secretariado, esta condenação tem de ser «acompanhada do firme propósito de impedir a continuação de tais acções, em flagrante violação das leis, e pôr fim à impunidade de comportamentos e actuações dos seus mentores e responsáveis, sob pena de alastrar o seu já visível recrudescimento, em permanente desafio ao Estado de direito e ao regime democrático».
Na missiva, a direcção do PCP sublinhava ainda que, «embora registando o desencadear de medidas que se podem inserir na resposta ao problema, considera necessária uma acção mais consequente por parte dos poderes públicos que conduza a um efectivo cumprimento dos valores e preceitos constitucionais».
Na madrugada do dia anterior, a Polícia Judiciária desencadeou uma vasta operação, em diversos pontos do País, que levou à detenção de 31 indivíduos ligados ao que chama de «extrema-direita violenta». Destes – 27 dos quais em flagrante delito na posse ou em poder de armas ilegais – 10 foram presentes ao Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, tendo um ficado em prisão preventiva, três sujeitos à obrigação de permanência no domicílio e os restantes a apresentações periódicas às autoridades.
O encontro previsto acabou por ser cancelado. Na sexta-feira, Jerónimo de Sousa esteve reunido com o Procurador-Geral da República. Na agenda esteve precisamente a actividade dos grupos neonazis.