Pereira da Costa

À porta da empresa e nos tribunais, os trabalhadores da Pereira da Costa prosseguem a luta em defesa dos postos de trabalho, das remunerações em dívida, do património da empresa e dos interesses dos demais credores, entre os quais sobressai o Estado. João Serpa, dirigente do Sindicato da Construção do Sul, revelou ao Avante! que, nos últimos dias, foi aceite a contestação dos trabalhadores à providência cautelar accionada pelo patrão, Luís Moreira, e que esteve na base da carga policial de 13 de Março. Nos contactos entretanto desenvolvidos pelos representantes dos trabalhadores (incluindo com um recém-formado grupo de trabalho com responsáveis dos ministérios do Trabalho e Segurança Social e da Economia), ficou ainda apurado que a deslocação de um oficial de Justiça ao estaleiro, na Venda Nova, não visou elaborar qualquer inventário, ao contrário do que então foi afirmado, o que confirma a acusação de que se tratou de ganhar tempo para abrir os portões, usando a presença policial, numa acção concertada com a administração.
Aquele dirigente sindical informou ainda que deu entrada em tribunal um processo relativo à passagem de viaturas da Pereira da Costa para outra empresa, de familiares do patrão desta.


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