Por iniciativa do Partido Tudeh do Irão, mais de 30 partidos comunistas e progressistas, entre os quais o PCP, subscreveram uma resolução de repúdio contra as ameaças dos EUA ao Irão.
No documento, os partidos signatários expressam a sua «completa solidariedade com as forças progressistas do Irão, os sindicatos e movimentos das mulheres, juventude e estudantes que prosseguem a luta pela paz, a democracia e o progresso social», e sublinham a sua «total oposição a qualquer ataque militar ou intervenção contra o Irão por parte dos EUA, EU ou Israel», defendendo uma solução «por meios pacíficos e diplomáticos das actuais divergências entre os EUA e a República Islâmica do Irão».
Entretanto, na Escócia, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, disse esta terça-feira que os próximos dois dias serão «cruciais» para resolver o incidente com o Irão, referindo-se aos 15 militares britânicos detidos naquele país por alegada violação das respectivas águas territoriais.
Blair não se alongou no assunto por não ter «novidades para dar», mas repetiu que caso «a negociação pacífica e calma não funcionar, teremos de tomar decisões cada vez mais duras». Já o vice-presidente iraniano, Parviz Daudi, afirmou estar optimista quanto a uma solução «breve» para o problema dos marinheiros.