Bandeiras de luta (2)
Prosseguimos a enunciação dos camaradas assassinados pelas forças do aparelho repressivo fascista – das quais se destacava a PVDE/PIDE que, recorde-se, era controlada directamente pelo ditador Salazar. E, porque estas coisas nunca acontecem por acaso, sublinhe-se, ainda, que, ao longo do tempo, a polícia política fascista foi treinada e manteve sempre estreitas relações de cooperação com a GESTAPO de Hitler, com a DGS de Franco, com o SDECE francês e com a CIA norte-americana.
Em 1937, vítimas das condições prisionais do tenebroso Campo de Concentração do Tarrafal, morreram os militantes comunistas Francisco José Pereira (marinheiro), Rafael Tobias Pinto da Silva (estudante), Augusto da Costa (operário vidreiro); Cândido Alves Barja (marinheiro) – e, ainda em 1937, na sede da PVDE, vítima de espancamentos, o camarada Augusto de Almeida Martins (caldeireiro). Em 1938 morreram, vítimas das condições prisionais do Campo do Tarrafal, os camaradas Francisco do Nascimento Esteves (torneiro) e o dirigente comunista Alfredo Caldeira (pintor decorador) – no mesmo ano: no Hospital de Coimbra, proveniente do Forte de Peniche, morreu o militante da Federação da Juventude Comunista Portuguesa (FJCP), António Mano Fernandes (estudante); e, no Aljube, proveniente de Angra do Heroísmo, o também militante da FJCP, Rui Ricardo da Silva (carpinteiro). Em 1939, no Campo de Concentração do Tarrafal, vítima das inumanas condições prisionais, morreu o camarada Fernando Alcobia (vendedor de jornais). Essas mesmas condições prisionais do Tarrafal roubaram a vida, em 1940, aos militantes comunistas Jaime Fonseca e Sousa (impressor da Casa da Moeda) e António Oliveira Coelho (motorista). Em 1941, também no Campo da Morte Lenta, morreram os camaradas Jacinto de Melo Faria Vilaça (marinheiro), Casimiro Júlio Ferreira (Funileiro), Ernesto José Ribeiro (pedreiro) e João Lopes Dinis (canteiro). Em 1942, no mesmo Campo de Concentração do Tarrafal, morreram os camaradas Damásio Martins Pereira (operário), António de Jesus Branco (descarregador), Henrique Vale Domingos Fernandes (marinheiro) e Bento Gonçalves (torneiro mecânico, secretário geral do PCP) – e o militante comunista António Ferreira Soares, médico, foi assassinado a tiro pela PVDE, no seu consultório, em Espinho. Em 1943, no Campo de Concentração do Tarrafal, morreram os camaradas Paulo José Dias (fogueiro marítimo) e Francisco Nascimento Gomes (condutor). Em 1944, no Forte de Caxias, morreu, vítima de espancamentos, o camarada Francisco Ferreira Marquês, membro do Comité Local de Lisboa (empregado de escritório). Em 1945, o camarada Germano Vidigal (operário da construção civil) foi assassinado pela PVDE no Posto da GNR de Montemor-o-Novo – no mesmo ano, o jovem dirigente comunista Alfredo Dinis, «Alex», (desenhador de máquinas), foi assassinado pela brigada da PVDE de José Gonçalves, na estrada de Bucelas. Em 1947, no Aljube, morre, vítima de espancamentos, o camarada António José Patuleia (camponês). Em 1948, mais dois camaradas morreram em consequência das condições prisionais no Campo de Concentração do Tarrafal: Joaquim Marreiros (marinheiro) e António Guerra (empregado de escritório). Em 1949, no Aljube, vítima de espancamentos, morreu o militante comunista António Lopes de Almeida (operário vidreiro). Em 1950: na Penitenciária de Lisboa, vítima do regime prisional e dos maus tratos, morreu Militão Bessa Ribeiro (operário têxtil), membro do Secretariado do CC do PCP; ainda em 1950: foi assassinado a tiro pela GNR, em Alpiarça, o camarada Alfredo Dias Lima (operário agrícola); no Forte de Caxias, vítima do regime prisional, morreu o militante comunista Carlos Pato (empregado bancário); em Lisboa, no hospital, para onde fora levado por efeito dos maus tratos a que fora submetido pela PIDE, morreu o camarada Gervásio da Costa (operário fabril); em Lisboa, na sede da PIDE morreu, vítima de torturas, o militante comunista Venceslau Ferreira Ramos (operário).
Em 1937, vítimas das condições prisionais do tenebroso Campo de Concentração do Tarrafal, morreram os militantes comunistas Francisco José Pereira (marinheiro), Rafael Tobias Pinto da Silva (estudante), Augusto da Costa (operário vidreiro); Cândido Alves Barja (marinheiro) – e, ainda em 1937, na sede da PVDE, vítima de espancamentos, o camarada Augusto de Almeida Martins (caldeireiro). Em 1938 morreram, vítimas das condições prisionais do Campo do Tarrafal, os camaradas Francisco do Nascimento Esteves (torneiro) e o dirigente comunista Alfredo Caldeira (pintor decorador) – no mesmo ano: no Hospital de Coimbra, proveniente do Forte de Peniche, morreu o militante da Federação da Juventude Comunista Portuguesa (FJCP), António Mano Fernandes (estudante); e, no Aljube, proveniente de Angra do Heroísmo, o também militante da FJCP, Rui Ricardo da Silva (carpinteiro). Em 1939, no Campo de Concentração do Tarrafal, vítima das inumanas condições prisionais, morreu o camarada Fernando Alcobia (vendedor de jornais). Essas mesmas condições prisionais do Tarrafal roubaram a vida, em 1940, aos militantes comunistas Jaime Fonseca e Sousa (impressor da Casa da Moeda) e António Oliveira Coelho (motorista). Em 1941, também no Campo da Morte Lenta, morreram os camaradas Jacinto de Melo Faria Vilaça (marinheiro), Casimiro Júlio Ferreira (Funileiro), Ernesto José Ribeiro (pedreiro) e João Lopes Dinis (canteiro). Em 1942, no mesmo Campo de Concentração do Tarrafal, morreram os camaradas Damásio Martins Pereira (operário), António de Jesus Branco (descarregador), Henrique Vale Domingos Fernandes (marinheiro) e Bento Gonçalves (torneiro mecânico, secretário geral do PCP) – e o militante comunista António Ferreira Soares, médico, foi assassinado a tiro pela PVDE, no seu consultório, em Espinho. Em 1943, no Campo de Concentração do Tarrafal, morreram os camaradas Paulo José Dias (fogueiro marítimo) e Francisco Nascimento Gomes (condutor). Em 1944, no Forte de Caxias, morreu, vítima de espancamentos, o camarada Francisco Ferreira Marquês, membro do Comité Local de Lisboa (empregado de escritório). Em 1945, o camarada Germano Vidigal (operário da construção civil) foi assassinado pela PVDE no Posto da GNR de Montemor-o-Novo – no mesmo ano, o jovem dirigente comunista Alfredo Dinis, «Alex», (desenhador de máquinas), foi assassinado pela brigada da PVDE de José Gonçalves, na estrada de Bucelas. Em 1947, no Aljube, morre, vítima de espancamentos, o camarada António José Patuleia (camponês). Em 1948, mais dois camaradas morreram em consequência das condições prisionais no Campo de Concentração do Tarrafal: Joaquim Marreiros (marinheiro) e António Guerra (empregado de escritório). Em 1949, no Aljube, vítima de espancamentos, morreu o militante comunista António Lopes de Almeida (operário vidreiro). Em 1950: na Penitenciária de Lisboa, vítima do regime prisional e dos maus tratos, morreu Militão Bessa Ribeiro (operário têxtil), membro do Secretariado do CC do PCP; ainda em 1950: foi assassinado a tiro pela GNR, em Alpiarça, o camarada Alfredo Dias Lima (operário agrícola); no Forte de Caxias, vítima do regime prisional, morreu o militante comunista Carlos Pato (empregado bancário); em Lisboa, no hospital, para onde fora levado por efeito dos maus tratos a que fora submetido pela PIDE, morreu o camarada Gervásio da Costa (operário fabril); em Lisboa, na sede da PIDE morreu, vítima de torturas, o militante comunista Venceslau Ferreira Ramos (operário).