Contra a privatização da água
Comemora-se hoje o Dia Mundial da Água, que este ano é dedicado aos problemas da escassez. Mas esta questão não é a única da ordem do dia. A tentativa de privatizar a água constitui outra preocupação. O Movimento Cívico da Covilhã alerta para algumas consequências da privatização da água: o brutal aumento dos preços; a baixa da qualidade dos serviços; o despedimentos de trabalhadores; a discriminação entre zonas ricas e zonas pobres; a diminuição da transparência das contas, da participação e controlo democráticos e aumento da corrupção; e a utilização dos lucros obtidos para investimentos em outros negócios não relacionados com a água.
«A privatização da Águas da Covilhã, mesmo que parcial, nunca conseguirá garantir o controle público sobre um bem que é de todos e de que todos precisam, tenham ou não dinheiro para pagar. Depois de concretizada esta venda, a tendência será, com os mesmos argumentos de hoje, para privatizar totalmente amanhã. O saneamento já foi privatizado e este ano iremos pagar mais de 1 milhão de euros à Somague. E para 2008, o valor será de 1,7 milhões de euros», alerta o movimento.
«A privatização da Águas da Covilhã, mesmo que parcial, nunca conseguirá garantir o controle público sobre um bem que é de todos e de que todos precisam, tenham ou não dinheiro para pagar. Depois de concretizada esta venda, a tendência será, com os mesmos argumentos de hoje, para privatizar totalmente amanhã. O saneamento já foi privatizado e este ano iremos pagar mais de 1 milhão de euros à Somague. E para 2008, o valor será de 1,7 milhões de euros», alerta o movimento.