Cresce gestão autocrática
Rui Rio e a maioria PSD/PP da Câmara Municipal do Porto decidiram, contrariamente ao que tradicionalmente acontece com a Administração Central e Local, não transferir para o dia 26 a tolerância de ponto que é dada aos trabalhadores da véspera do Natal.
Em sua opinião, não era «nem razoável nem justo» dispensar os trabalhadores nesse dia, já que o que se procura é marcar a «diferença pela positiva no nosso esforço colectivo de construção de um País mais solidário, mais justo».
Para a Direcção da Organização Regional do Porto do PCP, porém, esta decisão constituiu um «perigoso precedente» que pôs em causa direitos dos trabalhadores. É que, «fundamentada com argumentos demagógicos e populistas», ela assenta de facto no «crescente modo autocrático e anti-social de exercer o poder», que transforma os trabalhadores «no bode expiatório» dos problemas da cidade», e decorre de «orientações políticas que qualquer análise cuidada verifica prejudicar também os munícipes».
Em sua opinião, não era «nem razoável nem justo» dispensar os trabalhadores nesse dia, já que o que se procura é marcar a «diferença pela positiva no nosso esforço colectivo de construção de um País mais solidário, mais justo».
Para a Direcção da Organização Regional do Porto do PCP, porém, esta decisão constituiu um «perigoso precedente» que pôs em causa direitos dos trabalhadores. É que, «fundamentada com argumentos demagógicos e populistas», ela assenta de facto no «crescente modo autocrático e anti-social de exercer o poder», que transforma os trabalhadores «no bode expiatório» dos problemas da cidade», e decorre de «orientações políticas que qualquer análise cuidada verifica prejudicar também os munícipes».