Na sequência da sua visita de 17 de Novembro ao Aterro Sanitário do Oeste, distrito de Lisboa, e do contacto mantido com as populações de Olho Polido e Vilar, o deputado comunistas Miguel Tiago, entregou no passado dia 24, na Assembleia da República, um requerimento alertando para os fortes impactos negativos daquela infra-estrutura, nomeadamente o «cheiro nauseabundo» que dela resulta.
Para além da degradação da qualidade de vida das populações que este cheiro representa e da desvalorização de terrenos e propriedades que ele implica, muitos pequenos agricultores têm vindo a verificar a deterioração das suas culturas e a destruição inexplicável de legumes, que apresentam sintomas idênticos aos da utilização excessiva de pesticidas.
Entre várias questões, Miguel Tiago pergunta ao Governo que medidas tem tomado para monitorizar as operações deste Aterro e se tem a intenção de avançar com a sua 2ª fase? Ou, ainda: como pensa impedir que se transponham limites da sua capacidade de armazenamento e que estudos foram ou estão a ser efectuados no sentido de salvaguardar possíveis efeitos do Aterro no sistema aquífero subjacente?