Mas, alerta a Direcção da Organização Regional do Porto do PCP, quando estiveram no poder, PS, PSD e PP «foram encontrando formas de protelar a sua construção, utilizando os mais diferentes pretextos, designadamente o da localização e de concepção». Para o PCP, está-se perante a «subserviência à pressão dos diversos lobbies e interesses instalados».
O Centro Materno-Infantil do Norte, acusa o PCP, ficará – segundo a proposta – espalhado por três localizações em diversos edifícios, «conduzindo ao abandono de facto da construção do CMIN num edifício único». Em nota do dia 21, a DORP acusa os partidos que deram suporte aos sucessivos governos de «terem andado a mentir e a enganar a população e todos aqueles que sinceramente acreditaram e lutaram por um projecto dedicado aos cuidados de saúde da mulher e da criança do Norte».
O prazo fixado pelo Governo de 10 dias para a discussão pública de um plano com 178 páginas, que levou anos a conceber, e que custou já mais de 5 milhões de euros, demonstra a «real vontade do Governo de considerar a solução proposta como um facto arrumado, numa atitude de desrespeito pela população da região». O PCP exige que o prazo seja alargado.