Campeão da pobreza
Portugal é o país da União Europeia que regista a maior desigualdade entre ricos e pobres, segundo o relatório do Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Em Portugal aumenta o fosso entre pobres e ricos
O documento, divulgado na terça-feira, 8, afirma que a disparidade na distribuição total do rendimento ou consumo (medida pelo índice de Gini) registada em Portugal em 1997 foi de 38,5 por cento, o que coloca o nosso país no topo das desigualdades sociais no conjunto da União Europeia.
No relatório anterior da organização, com dados referentes a 1994/95, Portugal ocupava o terceiro lugar na lista dos países comunitários, depois do Reino Unido e Irlanda. Agora, apenas a Alemanha (38,2%) e o Reino Unido (36) se aproximam da discrepância portuguesa, onde os dez por cento mais ricos têm um rendimento 15 vezes superior aos dez por cento mais pobres, e os 20 por cento mais ricos auferem oito vezes mais dos que os 20 por cento mais necessitados.
A Dinamarca é o país da UE que apresenta a menor desigualdade social, com índice um de 24,7 por cento. Mesmo assim, um décimo da população mais rica tem um rendimento 8,1 vezes superior aos dez por cento mais pobres, número que desce para 4,3 quando analisada a relação entre os 20 por cento dos ricos e pobres.
Em Portugal, os dez por cento mais ricos representavam 29,8 por cento do rendimento ou consumo total (o maior peso da UE) e a décima parte da população mais pobre não ia além dos dois por cento.
No capítulo do desenvolvimento humano (em que Portugal ocupa a 23ª posição), apenas os EUA registam uma disparidade superior ao nosso país, com um índice de 40,8 por cento e onde os dez por cento mais ricos representam 30,5 por cento do rendimento/consumo total, segundo dados de 1997.
Entre os 55 países classificados com um desenvolvimento humano elevado - num total de 175 analisados pelo PNUD -, o Chile é o país com a maior disparidade (57,5 por cento, dados de 1998) entre ricos e pobres e a Hungria regista a menor (24,4, dados do mesmo ano).
O estudo indica ainda que Portugal ocupa a primeira posição na UE quanto ao número de casos de tuberculose (17 por cada 100 mil habitantes em 2001), o mesmo acontecendo em relação à percentagem de adultos infectados com o HIV/SIDA (0,52%), sendo ultrapassado na Europa apenas pela Federação Russa (0,90% e pela Estónia (0,1%).
No relatório anterior da organização, com dados referentes a 1994/95, Portugal ocupava o terceiro lugar na lista dos países comunitários, depois do Reino Unido e Irlanda. Agora, apenas a Alemanha (38,2%) e o Reino Unido (36) se aproximam da discrepância portuguesa, onde os dez por cento mais ricos têm um rendimento 15 vezes superior aos dez por cento mais pobres, e os 20 por cento mais ricos auferem oito vezes mais dos que os 20 por cento mais necessitados.
A Dinamarca é o país da UE que apresenta a menor desigualdade social, com índice um de 24,7 por cento. Mesmo assim, um décimo da população mais rica tem um rendimento 8,1 vezes superior aos dez por cento mais pobres, número que desce para 4,3 quando analisada a relação entre os 20 por cento dos ricos e pobres.
Em Portugal, os dez por cento mais ricos representavam 29,8 por cento do rendimento ou consumo total (o maior peso da UE) e a décima parte da população mais pobre não ia além dos dois por cento.
No capítulo do desenvolvimento humano (em que Portugal ocupa a 23ª posição), apenas os EUA registam uma disparidade superior ao nosso país, com um índice de 40,8 por cento e onde os dez por cento mais ricos representam 30,5 por cento do rendimento/consumo total, segundo dados de 1997.
Entre os 55 países classificados com um desenvolvimento humano elevado - num total de 175 analisados pelo PNUD -, o Chile é o país com a maior disparidade (57,5 por cento, dados de 1998) entre ricos e pobres e a Hungria regista a menor (24,4, dados do mesmo ano).
O estudo indica ainda que Portugal ocupa a primeira posição na UE quanto ao número de casos de tuberculose (17 por cada 100 mil habitantes em 2001), o mesmo acontecendo em relação à percentagem de adultos infectados com o HIV/SIDA (0,52%), sendo ultrapassado na Europa apenas pela Federação Russa (0,90% e pela Estónia (0,1%).