No seguimento da notícia divulgada no dia 9, sobre o realojamento de nove famílias, a Organização do PCP da Lagoa diz haver, de facto, 9 famílias pelo menos a residir há dois anos em habitações pré-fabricadas na Lagoa, em «contentores de transporte marítimo» fornecidos pelo Governo Regional e adaptados a residência provisória. Só que, então, o presidente da Câmara da Lagoa deixou essas famílias na expectativa de que, passado esse tempo, seriam realojadas num tipo de habitação «radicalmente diferente» do que agora lhes é destinado.
Isto motivou o desagrado e revolta dessas famílias, como o PCP pôde constatar junto delas. Aliás, depois do acordo inicial, a Câmara não voltou a dar a estas pessoas qualquer informação sobre as casas, fosse em termos de plantas, de maquetas ou de fotografias. Ou seja, as famílias, segundo o PCP, foram mantidas na ignorância para mais facilmente aceitarem a solução então imposta.