Manifestação em Coimbra

Os estudantes da Universidade de Coimbra manifestaram-se, na passada quinta-feira, entre a alta universitária e a baixa da cidade. No foco da contestação estão os cortes no financiamento do ensino superior, a aplicação do Processo de Bolonha e as dificuldades dos diplomados no acesso ao mercado de trabalho.
«Os cortes no financiamento do ensino superior vão levar ao despedimento de professores e funcionários e as restrições na acção social escolar fazem com que algumas cantinas estejam na iminência de fechar ao fim-de-semana», exemplificou Fernando Gonçalves, presidente da direcção-geral da Associação Académica de Coimbra, organização que promoveu o protesto.
O Conselho das Repúblicas, que se associou à iniciativa, repudiou as «políticas neo-liberais dos vários governos, que impedem milhares de jovens portugueses de frequentar o ensino superior público».
Entretanto, na semana passada, o Senado da Universidade de Coimbra terminou o processo de adaptação dos seus cursos ao Processo de Bolonha, num total de 134 cursos do primeiro (licenciatura), segundo (mestrado) e terceiro (doutoramento) ciclos.
De acordo com o gabinete de comunicação da universidade, serão dadas garantias aos actuais alunos de cursos pré-Bolonha, «como a de que poderão concluir os seus estudos de acordo com o actual plano curricular, se estiverem em condições de o fazer até 31 de Dezembro de 2008».


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