Mil milhões vivem em bairros da lata
«As Cidades, Fontes de Esperança» foi o tema do Dia Mundial do Habitat, comemorado na segunda-feira pelas Nações Unidas. A organização considera que as cidades se podem tornar «lugares de profundo desespero», devido às dificuldades de alojamento e a um crescimento urbano desenfreado. Actualmente, quase mil milhões de imigrantes urbanos vivem em bairros da lata.
«O mundo nunca assistiu a uma urbanização tão rápida e muito menos a um aumento tão vertiginoso, em termos absolutos, do número de pessoas migrantes. Ambos os fenómenos - as migrações e o crescimento urbano - estão intimamente ligados, sobretudo pelo facto das pessoas se deslocarem atraídas pelo brilho das luzes da cidade», declarou o secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan.
Apesar da maioria de migrantes se dirigir para Norte, «as migrações Sul-Sul constituem também um desafio considerável», lembra Annan, citando como exemplos Dacar, Jacarta, Joanesburgo e o Rio de Janeiro, cidades que têm «dificuldade em acolher novos migrantes, quando muitos dos seus habitantes de longa data vivem já em condições precárias».
«O mundo nunca assistiu a uma urbanização tão rápida e muito menos a um aumento tão vertiginoso, em termos absolutos, do número de pessoas migrantes. Ambos os fenómenos - as migrações e o crescimento urbano - estão intimamente ligados, sobretudo pelo facto das pessoas se deslocarem atraídas pelo brilho das luzes da cidade», declarou o secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan.
Apesar da maioria de migrantes se dirigir para Norte, «as migrações Sul-Sul constituem também um desafio considerável», lembra Annan, citando como exemplos Dacar, Jacarta, Joanesburgo e o Rio de Janeiro, cidades que têm «dificuldade em acolher novos migrantes, quando muitos dos seus habitantes de longa data vivem já em condições precárias».