Amanhã, sexta-feira, coincidindo com a abertura da Festa do Avante, o PCP arranca com uma Campanha Nacional em Defesa da Segurança Social que decorrerá por todo o País e que se prolongará até meados de Outubro sob o lema «Direito à Reforma – as pensões não podem baixar».
Envolvendo dirigentes regionais e nacionais do PCP, nomeadamente o seu Secretário-Geral, esta campanha assenta essencialmente no contacto directo com as populações através de um vasto conjunto de iniciativas. São elas, segundo um nota do Gabinete de Imprensa do PCP divulgada segunda-feira, 28, acções de rua, sessões públicas, encontros com diversas estruturas e organizações sociais e comícios, a realizar entre 9 e 29 de Setembro, com a participação de Jerónimo de Sousa, no Alentejo, Santarém, Aveiro, Litoral Alentejano, Setúbal, Porto e Lisboa.
Será uma campanha centrada na afirmação da segurança social e contra o corte brutal nas pensões de reforma. É uma situação em que podemos passar de 80 por cento para 57 por cento em relação aos salários», afirmou, a propósito, o Secretário-Geral do PCP, Jerónimo de Sousa.
Para o líder comunista, que falava aos jornalistas, «o direito à segurança social está previsto na Constituição da República» e não pode ser posto em causa «tendo em conta também os baixos salários».
Editados pelo PCP para esta campanha foram um cartaz MUPI e um folheto no qual, para além das suas propostas, os comunistas destacam a ameaça do Governo à Segurança Social e a ofensiva contra os direitos dos trabalhadores através de um pacote de medidas que envolve o aumento da idade da reforma e a redução do valor das pensões.