Búlgária encoraja natalidade
O governo búlgaro decidiu alargar a licença de maternidade de 135 para 315 dias, com direito a 90 por cento do salário. Após este prazo, as mães búlgaras podem ainda beneficiar de uma licença de educação remunerada até ao 12 mês da criança.
A nova lei, aprovada dia 9 pelo parlamento, prevê igualmente que o Estado assegure, durante dois anos, um rendimento equivalente ao salário mínimo do país (80 euros) para que as mulheres que o pretendam possam cuidar dos seus filhos.
Estas medidas, que deverão entrar em vigor em 2007, ano em que a Bulgária se prepara para aderir à União Europeia, têm um custo estimado de 15,8 milhões de euros e visam estimular a natalidade no país.
Entre 1990 e 2004, a população búlgara perdeu 1,2 milhões de pessoas, em grande parte devido à emigração de muitas centenas de milhares de jovens, ficando reduzida a 7,76 milhões de habitantes. A manter-se a actual tendência, o país arrisca-se a ver a sua população cair para os 7 milhões já em 2020 e para os 5,5 milhões até 2050, de acordo com um estudo da Academia das Ciências da Bulgária.
Acresce que a taxa de natalidade é uma das mais baixas do mundo (1,2 partos por mulher), enquanto a mortalidade infantil aumentou para 12,3 por mil, muito acima da média europeia que se situa em 4,5 por mil.
A nova lei, aprovada dia 9 pelo parlamento, prevê igualmente que o Estado assegure, durante dois anos, um rendimento equivalente ao salário mínimo do país (80 euros) para que as mulheres que o pretendam possam cuidar dos seus filhos.
Estas medidas, que deverão entrar em vigor em 2007, ano em que a Bulgária se prepara para aderir à União Europeia, têm um custo estimado de 15,8 milhões de euros e visam estimular a natalidade no país.
Entre 1990 e 2004, a população búlgara perdeu 1,2 milhões de pessoas, em grande parte devido à emigração de muitas centenas de milhares de jovens, ficando reduzida a 7,76 milhões de habitantes. A manter-se a actual tendência, o país arrisca-se a ver a sua população cair para os 7 milhões já em 2020 e para os 5,5 milhões até 2050, de acordo com um estudo da Academia das Ciências da Bulgária.
Acresce que a taxa de natalidade é uma das mais baixas do mundo (1,2 partos por mulher), enquanto a mortalidade infantil aumentou para 12,3 por mil, muito acima da média europeia que se situa em 4,5 por mil.