Cabo Verde não esquece Tarrafal
Foi instituído em Cabo Verde o Dia da Resistência Antifascista. É a 29 de Outubro, data da abertura do antigo campo de concentração do Tarrafal, na ilha de Santiago, para onde foram deportados inúmeros presos políticos do regime colonial fascista português.
Esta decisão do governo cabo-verdiano, adoptada em resolução do conselho de ministros, prevê igualmente que as instalações daquela sinistra prisão passam a fazer parte do Património Nacional da República de Cabo Verde.
Trata-se, no fundo, com esta medida de grande significado, de reconhecer o «papel histórico e civilizacional» assumido pelo ex-campo de concentração do Tarrafal no processo de emancipação e da conquista da liberdade e da independência dos povos das antigas colónias portuguesas, em particular de Cabo Verde.
«A década de 30 do século XX é caracterizada pela chegada ao poder dos regimes fascistas na Europa», salienta o documento aprovado pelo governo de Cabo Verde, no qual se recorda que é neste contexto que «surgem, um pouco por todo o mundo, os campos de concentração, criados para infligir aos resistentes antifascistas castigos físicos e psicológicos, como forma de os neutralizar, ou mesmo apagar, na luta antifascista».
Esta decisão do governo cabo-verdiano, adoptada em resolução do conselho de ministros, prevê igualmente que as instalações daquela sinistra prisão passam a fazer parte do Património Nacional da República de Cabo Verde.
Trata-se, no fundo, com esta medida de grande significado, de reconhecer o «papel histórico e civilizacional» assumido pelo ex-campo de concentração do Tarrafal no processo de emancipação e da conquista da liberdade e da independência dos povos das antigas colónias portuguesas, em particular de Cabo Verde.
«A década de 30 do século XX é caracterizada pela chegada ao poder dos regimes fascistas na Europa», salienta o documento aprovado pelo governo de Cabo Verde, no qual se recorda que é neste contexto que «surgem, um pouco por todo o mundo, os campos de concentração, criados para infligir aos resistentes antifascistas castigos físicos e psicológicos, como forma de os neutralizar, ou mesmo apagar, na luta antifascista».