Inspecção automóvel em greve
Os trabalhadores dos centros de inspecção automóvel estão em greve durante dois dias na próxima semana, a 28 e 29, exigindo um contrato colectivo de trabalho «que lhes permita exercer a sua profissão sem serem sujeitos a quaisquer tipos de pressões», como refere a Federação dos Sindicatos de Transportes Rodoviários e Urbanos (Festru).
A Federação explica que a concorrência no sector se faz «com a procura de clientes com grandes frotas, como empresas de transportes ou oficinas automóveis» e os inspectores muitas vezes correm o perigo de perderem o emprego por aprovarem veículos que deviam ser reprovados, devido à pressão patronal. «Estão sujeitos a coimas da Direcção-Geral de Viação até 500 euros e a ser-lhes retirada a licença ou, se não cederem às intenções dos patrões, podem chegar ao fim do contrato e ficar sem posto de trabalho», especifica.
A Festru denuncia que os inspectores são «autênticas bolas de ping pong, devido à recusa das entidades patronais em negociarem um contrato colectivo de trabalho que traga direitos e deveres que possa contribuírem para melhorar as condições de trabalho». Como argumenta os sindicalistas, «para que haja inspecções automóveis de qualidade, é necessário que os trabalhadores saiam da precariedade laboral».
Transdev
«O grupo francês Transdev veio para Portugal com intenção de obter lucros à custa do aumento da precariedade laboral e de baixos salários», acusou ontem, no Porto, a Festru, o Sindicato dos Ferroviários e as comissões de trabalhadores das rodoviárias da Beira Interior e D’Entre Douro e Minho.
Em conferência de imprensa, os sindicalistas mostraram que a Transdev, que gere várias empresas no nosso país desde 1996, se recusa a negociar um contrato colectivo de trabalho no Metro do Porto, procurando manter vínculos precários e fragilizar os funcionários. Nas rodoviárias da Beira Litoral e D’Entre Douro e Minho, o grupo procura a caducidade dos acordos de empresa para acabar com direitos adquiridos, ao mesmo tempo que diminui os salários por actos de gestão. Finalmente, a Charline «é usada como empresa de colocação de mão-de-obra» noutras empresas do grupo e está a usar abusivamente um regulamento interno como contrato colectivo de trabalho.
A Federação explica que a concorrência no sector se faz «com a procura de clientes com grandes frotas, como empresas de transportes ou oficinas automóveis» e os inspectores muitas vezes correm o perigo de perderem o emprego por aprovarem veículos que deviam ser reprovados, devido à pressão patronal. «Estão sujeitos a coimas da Direcção-Geral de Viação até 500 euros e a ser-lhes retirada a licença ou, se não cederem às intenções dos patrões, podem chegar ao fim do contrato e ficar sem posto de trabalho», especifica.
A Festru denuncia que os inspectores são «autênticas bolas de ping pong, devido à recusa das entidades patronais em negociarem um contrato colectivo de trabalho que traga direitos e deveres que possa contribuírem para melhorar as condições de trabalho». Como argumenta os sindicalistas, «para que haja inspecções automóveis de qualidade, é necessário que os trabalhadores saiam da precariedade laboral».
Transdev
«O grupo francês Transdev veio para Portugal com intenção de obter lucros à custa do aumento da precariedade laboral e de baixos salários», acusou ontem, no Porto, a Festru, o Sindicato dos Ferroviários e as comissões de trabalhadores das rodoviárias da Beira Interior e D’Entre Douro e Minho.
Em conferência de imprensa, os sindicalistas mostraram que a Transdev, que gere várias empresas no nosso país desde 1996, se recusa a negociar um contrato colectivo de trabalho no Metro do Porto, procurando manter vínculos precários e fragilizar os funcionários. Nas rodoviárias da Beira Litoral e D’Entre Douro e Minho, o grupo procura a caducidade dos acordos de empresa para acabar com direitos adquiridos, ao mesmo tempo que diminui os salários por actos de gestão. Finalmente, a Charline «é usada como empresa de colocação de mão-de-obra» noutras empresas do grupo e está a usar abusivamente um regulamento interno como contrato colectivo de trabalho.