- Nº 1702 (2006/07/13)
Alcácer do Sal

Prepotência na Câmara

PCP

Na Câmara Municipal de Alcácer do Sal está a crescer a desorientação e a perseguição aos trabalhadores, apenas oito meses após a tomada de posse do Executivo Municipal do PS, que tem vindo a substituir funcionários competentes e experimentados por outros que não dominam minimamente os serviços onde são colocados.
São os casos, entre outros, da Tesouraria, da Contabilidade, da ZIL e da Cultura, diz a Comissão Concelhia de Alcácer do Sal do PCP, que acusa ainda o Executivo Municipal de contratar pessoas para chefiar serviços de que nada sabem, «sem outro critério que não seja apenas a filiação partidária ou simples manifestação de apoio ao PS.» Assim, prossegue a Concelhia do PCP, passa por cima de trabalhadores «que ajudaram a construir» o Concelho e a tirá-lo do «atraso secular» em que se encontrava, prejudicando o funcionamento da autarquia e o fornecimento de serviços à população. Depois, para «abafar» o descontentamento dos trabalhadores e travar a sua organização, procura por todas as formas inviabilizar a actividade sindical
Aliás, a «política anti-trabalhadores» e a prepotência da Câmara de Alcácer estão patentes, por exemplo, na mudança de horários de trabalho a que procedeu «sem ouvir os trabalhadores ou a Comissão Sindical», reduzindo inclusive o período de almoço em meia hora. Foi assim, acusa o PCP, que, depois de ter criado para as equipas de obras e transportes um horário «incompatível com qualquer funcionamento racional», se viu obrigada a regressar ao horário anterior.