LUTAR, LUTAR SEMPRE
«Reforçar o Partido, intensificar a luta»
O reforço orgânico e interventivo do Partido, apresenta-se como a questão maior que se coloca ao colectivo partidário comunista. Trata-se de um reforço integrado, complementar e interligado nas suas duas vertentes: o reforço orgânico permite ao Partido uma mais forte intervenção política, a qual, por sua vez, cria maiores possibilidades de o Partido se tornar mais forte. Conhecida que é a importância da acção desenvolvida pelo PCP na resistência à política de direita – uma acção sem paralelo no quadro partidário nacional, como sublinha o Comunicado aprovado pelo Comité Central do Partido, na sua reunião de sábado passado – é fácil de ver a relevância do seu reforço, sempre, e ainda mais na complexa e difícil situação actual.
Avaliando o resultado da concretização das orientações visando o reforço do Partido, definidas pelo XVII Congresso, o CC registou, não apenas o grande dinamismo da organização e intervenção partidárias, mas igualmente os resultados positivos decorrentes das medidas que têm vindo a ser aplicadas. A adesão de 1600 novos militantes no primeiro semestre deste ano de 2006 – ano de reforço do Partido - é um exemplo disso, ao mesmo tempo que constitui um sinal iniludível das enormes potencialidades existentes. Tal como o são os avanços verificados na implementação da decisão de, até final do ano, chamar a maiores responsabilidades de direcção, aos vários níveis, 500 quadros jovens. Tal como o é a realização, até agora, de 236 assembleias das organizações, estando prevista a realização de 300 outras até Dezembro. Tudo isto acompanhado pelo esforço, conseguido, de uma maior intervenção na acção política e no desenvolvimento da luta de massas; de êxitos assinaláveis na ligação aos trabalhadores, através do reforço da organização e da intervenção nas empresas e locais de trabalho; de uma maior ligação aos membros do Partido visando aumentar o núcleo activo e a militância. Tudo isto confirmando inequivocamente as enormes possibilidades de reforço do Partido existentes e o papel decisivo do colectivo partidário no aproveitamento dessas possibilidades.
Daí a importância, sublinhada pelo CC, de, no segundo semestre agora iniciado, as organizações e militantes darem continuidade, intensificando-a, à acção determinada e confiante até agora desenvolvida. Só assim é possível - e assim, «Sim, é possível! Um PCP mais forte», um PCP mais influente, melhor preparado para cumprir o seu papel insubstituível na sociedade portuguesa. E as evoluções recentes da situação política nacional tornam bem evidente a necessidade desse reforço. Vivemos um tempo de ofensiva global ao serviço dos interesses do grande capital e contra os interesses dos trabalhadores, do povo e do País – ofensiva que, protagonizada pelo Governo PS/José Sócrates, constitui uma nova fase da aplicação da política de direita na qual a tentativa de subversão do regime democrático assume expressões preocupantes. Como o PCP previu e preveniu e a realidade confirma, os ataques à democracia social e económica são, simultaneamente, ataques contra os direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores e dos cidadãos, contra a democracia política, contra o regime democrático. Multiplicam-se as acções de limitação de direitos e de restrições às liberdades, nomeadamente a liberdade de expressão; intensificam-se os ataques à liberdade sindical, os actos de intimidação e as ameaças a dirigentes sindicais e activistas do PCP; são cada vez mais os casos em que forças de segurança, ao serviço do patronato, intervêm dentro ou junto das empresas – tudo muito à semelhança do que acontecia durante o regime fascista.
E, bem revelador do alcance, da dimensão e do conteúdo da ofensiva contra as liberdades conduzida pelo Governo PS/José Sócrates, é o caso, sublinhado pelo CC, do processo contra dois dirigentes do PCP por terem cometido o crime de ir entregar ao primeiro-ministro um abaixo-assinado subscrito por mais de100 mil cidadãos.
A situação acima enunciada (ainda que resumidamente) mostra a gravidade da situação existente, o quadro negro decorrente da ofensiva actual contra o regime democrático. Uma ofensiva que, insista-se, começa no cumprimento servil, por parte dos governantes, das ordens do grande capital em matéria de política económica e social, e se complementa com os ataques à democracia política. E as perspectivas futuras vão nesse mesmo sentido: o Governo PS/José Sócrates – com a maioria de que dispõe no Parlamento e com o apoio do PSD – anuncia o prosseguimento dos ataques à democracia política, através, nomeadamente, da revisão das leis eleitorais, de alterações na política de segurança interna, do chamado pacto de regime para a área da justiça – medidas todas elas direccionadas para, em violação das liberdades democráticas, limitar a acção dos que continuam a lutar contra os objectivos da direita e do capital.
Tudo isto, coloca exigências imperativas no plano da luta de massas. Valorizando, justamente, o vasto conjunto de lutas levadas à prática por trabalhadores de praticamente todos os sectores de actividade; as lutas das populações contra a destruição e encerramento de serviços públicos essenciais; as acções dos agricultores e de outros segmentos da população – o CC sublinha a importância decisiva da luta de massas para travar e derrotar esta ofensiva e para impor uma ruptura de esquerda com a actual política de direita, condição indispensável para assegurar uma nova política rumo a um futuro de progresso, justiça e desenvolvimento. Reforçar o Partido, intensificar a luta: eis o caminho para esse futuro.
Avaliando o resultado da concretização das orientações visando o reforço do Partido, definidas pelo XVII Congresso, o CC registou, não apenas o grande dinamismo da organização e intervenção partidárias, mas igualmente os resultados positivos decorrentes das medidas que têm vindo a ser aplicadas. A adesão de 1600 novos militantes no primeiro semestre deste ano de 2006 – ano de reforço do Partido - é um exemplo disso, ao mesmo tempo que constitui um sinal iniludível das enormes potencialidades existentes. Tal como o são os avanços verificados na implementação da decisão de, até final do ano, chamar a maiores responsabilidades de direcção, aos vários níveis, 500 quadros jovens. Tal como o é a realização, até agora, de 236 assembleias das organizações, estando prevista a realização de 300 outras até Dezembro. Tudo isto acompanhado pelo esforço, conseguido, de uma maior intervenção na acção política e no desenvolvimento da luta de massas; de êxitos assinaláveis na ligação aos trabalhadores, através do reforço da organização e da intervenção nas empresas e locais de trabalho; de uma maior ligação aos membros do Partido visando aumentar o núcleo activo e a militância. Tudo isto confirmando inequivocamente as enormes possibilidades de reforço do Partido existentes e o papel decisivo do colectivo partidário no aproveitamento dessas possibilidades.
Daí a importância, sublinhada pelo CC, de, no segundo semestre agora iniciado, as organizações e militantes darem continuidade, intensificando-a, à acção determinada e confiante até agora desenvolvida. Só assim é possível - e assim, «Sim, é possível! Um PCP mais forte», um PCP mais influente, melhor preparado para cumprir o seu papel insubstituível na sociedade portuguesa. E as evoluções recentes da situação política nacional tornam bem evidente a necessidade desse reforço. Vivemos um tempo de ofensiva global ao serviço dos interesses do grande capital e contra os interesses dos trabalhadores, do povo e do País – ofensiva que, protagonizada pelo Governo PS/José Sócrates, constitui uma nova fase da aplicação da política de direita na qual a tentativa de subversão do regime democrático assume expressões preocupantes. Como o PCP previu e preveniu e a realidade confirma, os ataques à democracia social e económica são, simultaneamente, ataques contra os direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores e dos cidadãos, contra a democracia política, contra o regime democrático. Multiplicam-se as acções de limitação de direitos e de restrições às liberdades, nomeadamente a liberdade de expressão; intensificam-se os ataques à liberdade sindical, os actos de intimidação e as ameaças a dirigentes sindicais e activistas do PCP; são cada vez mais os casos em que forças de segurança, ao serviço do patronato, intervêm dentro ou junto das empresas – tudo muito à semelhança do que acontecia durante o regime fascista.
E, bem revelador do alcance, da dimensão e do conteúdo da ofensiva contra as liberdades conduzida pelo Governo PS/José Sócrates, é o caso, sublinhado pelo CC, do processo contra dois dirigentes do PCP por terem cometido o crime de ir entregar ao primeiro-ministro um abaixo-assinado subscrito por mais de100 mil cidadãos.
A situação acima enunciada (ainda que resumidamente) mostra a gravidade da situação existente, o quadro negro decorrente da ofensiva actual contra o regime democrático. Uma ofensiva que, insista-se, começa no cumprimento servil, por parte dos governantes, das ordens do grande capital em matéria de política económica e social, e se complementa com os ataques à democracia política. E as perspectivas futuras vão nesse mesmo sentido: o Governo PS/José Sócrates – com a maioria de que dispõe no Parlamento e com o apoio do PSD – anuncia o prosseguimento dos ataques à democracia política, através, nomeadamente, da revisão das leis eleitorais, de alterações na política de segurança interna, do chamado pacto de regime para a área da justiça – medidas todas elas direccionadas para, em violação das liberdades democráticas, limitar a acção dos que continuam a lutar contra os objectivos da direita e do capital.
Tudo isto, coloca exigências imperativas no plano da luta de massas. Valorizando, justamente, o vasto conjunto de lutas levadas à prática por trabalhadores de praticamente todos os sectores de actividade; as lutas das populações contra a destruição e encerramento de serviços públicos essenciais; as acções dos agricultores e de outros segmentos da população – o CC sublinha a importância decisiva da luta de massas para travar e derrotar esta ofensiva e para impor uma ruptura de esquerda com a actual política de direita, condição indispensável para assegurar uma nova política rumo a um futuro de progresso, justiça e desenvolvimento. Reforçar o Partido, intensificar a luta: eis o caminho para esse futuro.