A Impala despediu cinco paginadores porque diariamente faziam uma pequena pausa de manhã e de tarde para fumar, o que lhes é proibido dentro do edifício, e, segundo o Sindicato dos Gráficos, a instaurar processos disciplinares a jornalistas e outros trabalhadores que não acatem essa proibição.
Para a Comissão Concelhia de Sintra do PCP, que condena esta atitude persecutória da Impala, os despedimentos – iniciados em Setembro passado, com o despedimento colectivo de 17 trabalhadores, entre os quais um delegado sindical – não se devem a dificuldades económicas, como alega a empresa. O seu objectivo é simplesmente afastar trabalhadores que reivindicam os seus direitos ao nível das diuturnidades e actualizações salariais previstas no Contrato Colectivo de Trabalho. Tanto assim é, diz o PCP, que a Impala tem procedido à contratação de novos trabalhadores com vínculo de trabalho precário para substituir os que vão sendo despedidos.