Para ontem, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, STAL/CGTP-IN, convocou uma conferência de imprensa, a fim de anunciar um «mês de luta» e apresentar o calendário de acções em Junho, a fim exigir a resolução dos problemas específicos destes trabalhadores.

No dia 27, cerca de cinquenta delegados sindicais das associações humanitárias de bombeiros voluntários efectuaram um encontro nacional, revelou o STAL, em comunicado. A necessidade de reestruturar o seu funcionamento, as «graves injustiças provocadas pela “profissionalização” do voluntariado», o transporte de doentes, os problemas relativos à emergência médica, agravados com o anunciado encerramento de maternidades foram matérias abordadas.
Os trabalhadores da Câmara de Lisboa marcaram para ontem uma concentração/plenário, frente aos Paços do Concelho, onde exigiram a efectividade para os trabalhadores com vínculo precário e resposta aos cadernos reivindicativos sectoriais apresentados pelo STML/CGTP-IN.
O Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa exigiu soluções para os processos dos trabalhadores do Departamento de Desporto, as questões relacionadas com as auxiliares de acção educativa e a actualização do subsídio de insalubridade, penosidade e risco.
No Porto, os trabalhadores dos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento estiveram, dia 26, concentrados frente à Câmara, por considerarem insuficientes as garantias obtidas no âmbito da transformação daqueles serviços em empresa municipal.
Entretanto, a edilidade aprovou, dia 30, por maioria, aquela conversão. Apenas o vereador da CDU, Rui Sá, votou contra. Falta agora a ratificação por parte da Assembleia Municipal, a 26 de Junho.

Prémio promulgado

A Direcção Regional do Porto do STAL revelou, segunda-feira, que foi dado «mais um importante passo para a resolução do problema» do prémio nocturno, após ter obtido a confirmação de que o Presidente da República promulgou o Decreto-Lei que permitirá aos trabalhadores da recolha do lixo receberem, finalmente, o prémio nocturno. O sindicato espera agora que o primeiro-ministro seja célere a mandar publicar o decreto no Diário da República, para que entre em vigor.