A Comissão Concelhia de Ovar do PCP está solidária com os trabalhadores da Yazaki, vítimas das «mais bárbaras medidas de coação que é possível conceber por parte da administração daquela empresa». Os comunistas denunciam que já há meses que dois trabalhadores, «que por acaso são sindicalistas, se encontram confinados coercivamente numa sala da empresa sem trabalho e sem salários, pelo simples facto dos mesmos não terem aceite a sua transferência para a fábrica de Serzedo, em Vila Nova de Gaia». Embora a Inspecção-Geral do Trabalho tenha já dado razão aos trabalhadores, a situação persiste, o que o PCP considera «absolutamente inconcebível». Os comunistas consideram que o objectivo da empresa é «vergar física e emocionalmente aqueles dois trabalhadores e por via destes quebrar a organização sindical naquela empresa». Face a estas atitudes, os comunistas de Ovar apelam aos trabalhadores para a necessidade de se unirem e «lutarem de forma organizada à volta do seu sindicato contra esta arrogância patronal que não pode ser desligada do momento político em que vivemos». Um momento, afirmam, onde aumentam os privilégios para o capital e os sacrifícios para quem trabalha.