- Nº 1693 (2006/05/11)

«Não se assassina a liberdade!»

Breves Nacional

A Câmara Municipal da Marinha Grande e a Fundação Humberto Delgado estão a promover, até ao dia 27 de Maio, no Auditório Municipal, a exposição «Quiseram calar-nos… Não se assassina a liberdade!».
Esta iniciativa tem como objectivo homenagear vinte personalidades que ficaram para a história do século XX como defensores da liberdade e da democracia.
Humberto Delgado (Portugal), Aldo Moro (Itália), Federico Garcia Lorca (Espanha), Jean Moulin (França), Michael Collins (Irlanda) e Olof Palme (Suécia) são as figuras europeias evocadas na exposição, enquanto do continente africano são recordadas as vidas de Amílcar Cabral (Guiné-Bissau), Anwar Al-Sadate (Egipto), Eduardo Mondlane (Moçambique) e Patrice Lumumba (Zaire).
A exposição, que recorda também algumas das frases que ficaram célebres, como «Pátria o muerte» (Che Guevara) ou «Sou revolucionário como os poetas» (Garcia Lorca), relembra as figuras de dois norte-americanos - John F.Kennedy e Martin Luther King - e quatro sul-americanos - Chico Mendes (Brasil), Che Guevara (Argentina), Jorge Gaitán (Colômbia) e Salvador Allende (Chile).
São recordados na exposição as vidas de Ali Bhutto (Paquistão), Indira Gandhi, Mahatma Gandhi (Índia) e Ytzhak Rabin (Israel).
A exposição, segundo os promotores, tem como principal objectivo não deixar esquecer «alguns dos grandes lutadores pela Liberdade no século XX, cidadãos do mundo que deram a vida pelo ideal da Democracia».
A inauguração da mostra, que se realizou no sábado, foi seguida da apresentação do documentário «Meu Pai Humberto Delgado», no Auditório do Museu do Vidro.