Os ataques da resistência afegã contra as tropas ocupantes e autoridades colaboracionistas lideradas por norte-americanos e britânicos provocou, durante o fim-de-semana, pelo menos 15 mortos e cerca de duas dezenas de feridos, aumentando para mais de 450 o número de vítimas do conflito desde o início de 2006.
A capital, Kabul, e o Sul do país são as regiões onde os insurgentes se encontram mais activos.
Segunda-feira, em Zabul uma emboscada contra as autoridades locais vitimou três membros da polícia e provocou a desorientação entre as forças de segurança.
Dois dias antes, na sequência dos combates entre a resistência e o exército dos EUA na província de Kunar, um helicóptero norte-americano foi abatido causando a morte de dez soldados. Fontes do comando ocupante negam a responsabilidade da resistência na queda do aparelho, mas confirmam que a aeronave participava na operação «Leão da Montanha», campanha que mobiliza três mil efectivos militares.
A estes incidentes junta-se o ocorrido sexta-feira da semana passada, quando uma caravana das forças italianas integradas no contingente da OTAN foi atacada na zona meridional de Kabul. Seis soldados transalpinos resultaram feridos, dois dos quais acabariam por falecer no seguimento das lesões sofridas.
O Pentágono mantém no Afeganistão um contingente de 20 mil homens, coadjuvados por cerca de 10 mil soldados de 37 países arregimentados pela OTAN.