«Protecção» forçada

O ministro birmanês dos Negócios Estrangeiros, Win Aung, disse, no domingo, que a dirigente da oposição, Aung San Suu Kyin, foi detida a 30 de Maio numa medida de precaução, dado haver «rumores» sobre a existência de um plano para assassinar a Nobel da Paz.
«Os assassinos estão no país, mas ignoro qual é o alvo», disse Win Aung, acrescentando que «é por isso que protegemos Aung San Suu Kyi».
A alegada preocupação da Junta Militar, que governa a Birmânia há mais de 40 anos, com a mais notória opositora do regime, é no mínimo insólita. San Suu foi presa na sequência dos sangrentos confrontos entre os simpatizantes da Liga Nacional para a Democracia (LND) e os elementos pró-junta, que provocaram quatro mortos. O regime atribuiu a responsabilidade da violência à LND e considerou que os incidentes afectam negativamente a «reconciliação nacional». Trata-se de um eufemismo, já que apesar de o «diálogo» com o LND ter sido oficialmente aberto em 2000, a verdade é que ainda não se registaram quaisquer conversações entre as partes.


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