A luta vai continuar
Na edição de Abril do seu boletim, a célula do Partido na OGMA considera que a revisão do Acordo de Empresa (AE) assinada entre a administração e o Sitava constituiu «mais um retrocesso nas nossas condições de trabalho e nos nosso direitos». Os comunistas da empresa afirmam que nessa revisão «continuam a não estar salvaguardados direitos importantes como os casos de força maior, subsídio de apoio à infância, dias de dádiva de sangue, entre muitos outros». Para a célula comunista, esta revisão continua a ser uma aplicação do Código de Trabalho. O aspecto mais grave, denuncia a célula, é a possibilidade de aplicação dos chamados «novos horários», os mesmos que foram «na sua grande maioria rejeitados pelos trabalhadores». E o sindicato subscritor sabe disso, afirma o PCP. Na mesma edição do boletim, a célula da OGMA considera que o gradual afastamento da empresa com a Força Aérea Portuguesa é prejudicial para as duas partes. O PCP refere-se nomeadamente a notícias recentes sobre um concurso europeu lançado pela Força Aérea Portuguesa para a procura de fornecedores de serviços de manutenção.