O Encontro Nacional de militares na reserva e reforma, promovido, dia 19, pela Associação Nacional de Sargentos e a Associação de Praças da Armada, acusou o Governo de ter mentido. Em causa estão direitos dos militares e das respectivas famílias, nomeadamente a diminuição das pensões de reforma, a alteração da fórmula de cálculo das pensões (com prejuízos que podem chegar aos 40 por cento), a interdição de entrada a novos subscritores da Caixa Geral de Aposentações, a retirada de comparticipações em medicamentos, a introdução de taxas moderadoras nos hospitais militares para os familiares, e o aumento dos preços dos medicamentos, actos que vieram desmentir o que garantiu o Governo, quando anunciou que a condição militar não seria posta em causa com estes diplomas. Sargentos e praças agendaram, para 11 de Maio, uma «Vigília pelo direito à Saúde».