Milhares homenageiam Lénine

Muitos milhares de russos juntaram-se, sábado e domingo, em Moscovo, para assinalarem a passagem do 136.º aniversário do nascimento de Vladimir Ilitch Ulianov, ou Lénine, como desde cedo ficou conhecido pelos povos de todo o mundo.
Longas filas de pessoas acumularam-se, durante os dois dias, junto ao mausoléu na Praça Vermelha, local onde, desde 1924, estão depositados os restos mortais do líder e estadista comunista.
A mobilização em torno da data confirma que, apesar da tentativa de branqueamento da história levada a cabo pelas autoridades russas após o derrube da URSS, entre a população, Lénine e o projecto político dos Bolcheviques continua actual.
Em declarações à EFE, Yuri Kisiliov destacou o papel do homem que «criou um sistema que erradicou a pobreza na Rússia». Kisiliov afirmou à agência espanhola nunca ter sido membro do Partido Comunista da União Soviética, e, quando na Rússia se reacende o debate em torno da proposta de desmantelamento do mausoléu, manifestou-se indignado com tal possibilidade.
No mês de Março, Vladimir Putin, actual presidente da Federação Russa, reintroduziu a polémica sobre o enterro do corpo de Lénine. Nesse sentido pronunciaram-se Mikhail Gorbachov e representantes da igreja ortodoxa russa, mas inquéritos mais recentes demonstram que mais de 70 por cento dos russos não partilham a mesma opinião.


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