O administrador judicial destacado para acompanhar o processo de falência da Infinitum está a abusar das suas funções. Quem o afirma é a Comissão Concelhia do PCP de Oliveira do Hospital, que lembra que as funções do administrador judicial «não será tanto a de “fiscalizar” eventuais encontros dos trabalhadores com um deputado à Assembleia da República, mas que deverá ser (muito) mais a função de tudo fazer para garantir que, entre outros, sejam salvaguardados todos os direitos desses mesmos trabalhadores. O administrador judicial impediu que Jerónimo de Sousa contactasse os trabalhadores. Para a Comissão Concelhia, o PCP resolveu não «forçar» a situação «tendo em conta a instabilidade que se vive nesta empresa». Entretanto, o seu Grupo Parlamentar já endereçou uma pergunta ao Governo questionando-o sobre a situação e perspectivas para a empresas e para os seus trabalhadores». Considerando que «nada está perdido», o PCP exorta os trabalhadores a «prosseguirem nas suas iniciativas com unidade».