«Igualdade, Direitos, Agir para efectivar!»
Com o objectivo de dar visibilidade aos problemas, divulgar as reivindicações e sensibilizar a opinião pública sobre os direitos das mulheres, no dia 8 de Março, a USL vai realizar um cordão humano de activistas sindicais entre o Rossio e a residência oficial do primeiro-ministro.
Combater todas as formas de violência sobre as mulheres
Em 1910, por proposta de Clara Zetkin, foi aprovada a realização de um dia de luta internacional da mulher, para reivindicar e defender os direitos sociais e políticos das mulheres, em homenagem à luta por melhores condições e pela igualdade do trabalho das operárias têxteis de uma fábrica em Nova Iorque, em 1857.
Em Portugal, este dia será marcado pela luta contra as discriminações e por novas políticas que avancem no caminho da igualdade de direitos e da justiça social.
«O MDM reclama dos órgãos de soberania, neste 8 de Março, a promoção de políticas económicas, sociais e culturais que vivem combater todas as formas de violência sobre as mulheres: o desemprego, a precariedade e a pobreza, o aborto clandestino, o tráfico de mulheres e crianças para fins de exploração sexual, entre outras que atentem contra a dignidade e dos direitos das mulheres», lê-se no «Info-Mulheres», folheto informativo do MDM para o mês de Março.
Durante todo o dia, irão ser feitas variadas acções de rua com contacto directo com as mulheres, no sentido de ouvir as suas preocupações e também transmitir as posições e exigências da União de Sindicatos de Lisboa (USL) e do MDM. Assim, o movimento e o sindicato distribuirão documentos em fábricas, empresas, no centro das cidades, centros de saúde, IPSS, entre outros. A realização de um cordão humano, às 15h30, em Lisboa, do Rossio à residência oficial do primeiro-ministro, é mais uma das iniciativas a realizar.
Momentos de intervenção
Os habituais almoços e jantares comemorativos têm também, além de uma componente de convívio, um momento de intervenção e debate sobre as grandes questões que se colocam às mulheres do nosso tempo. A arte e a cultura estão também presentes nesta programação, com uma sessão sobre literatura no feminino, em Alhos Vedros, a Exposição Internacional de Pintura Paz pela Arte, na Junta de Freguesia de Santa Catarina, em Lisboa, um debate sobre a vida e obra de Maria Lamas, em Portalegre, ou uma pintura colectiva no Rossio, em Lisboa.
Também o desporto faz parte das comemorações do 8 de Março, por exemplo com a participação na Corrida da Mulher pelo núcleo do MDM no Porto. O núcleo de Faro co-organiza o II Torneio de Futsal Feminino Juniores e o núcleo de Montemor-o-Novo uma aula de ginástica aberta à população.
Relativamente ao audiovisual, em Faro, irá ser exibido o filme «Rasganço» de Raquel Freire, seguido de um debate com a actriz principal. No dia 11 de Março é apresentado publicamente o DVD realizado pelo MDM sobre violência entre pares jovens, em Aveiro. No dia 7 de Março é exibido na RTP um tempo de antena do MDM alusivo ao 8 de Março.
MDM alerta para legalização da prostituição
Analisando as noticias que têm vindo a público sobre a eventualidade de legalização da prostituição em Portugal, o MDM manifestou a sua frontal oposição aos sinais de branqueamento da prostituição, desenvolvida por sectores universitários com a cumplicidade de elementos governamentais.
«Parece-nos que estão a querer preparar o terreno para que a prostituição possa ser considerada como uma profissão, omitindo as suas causas e o que tal significaria na substimação do estatuto social e político das mulheres à semelhança do que se passava na Idade Média», acusa o MDM.
A legalização da prostituição, continua o documento das mulheres, «viria consumar a diferenciação sexual e a menorização das mulheres, continuando elas a serem vistas como objecto de prazer sexual ao serviço da depravação moral e do negócio sexual. Se tal viesse a acontecer, seria um enorme retrocesso para a condição feminina, um enorme recuo face aos ganhos conquistados no século XX. Seria um sério revés no estatuto da igualdade».
Em Portugal, este dia será marcado pela luta contra as discriminações e por novas políticas que avancem no caminho da igualdade de direitos e da justiça social.
«O MDM reclama dos órgãos de soberania, neste 8 de Março, a promoção de políticas económicas, sociais e culturais que vivem combater todas as formas de violência sobre as mulheres: o desemprego, a precariedade e a pobreza, o aborto clandestino, o tráfico de mulheres e crianças para fins de exploração sexual, entre outras que atentem contra a dignidade e dos direitos das mulheres», lê-se no «Info-Mulheres», folheto informativo do MDM para o mês de Março.
Durante todo o dia, irão ser feitas variadas acções de rua com contacto directo com as mulheres, no sentido de ouvir as suas preocupações e também transmitir as posições e exigências da União de Sindicatos de Lisboa (USL) e do MDM. Assim, o movimento e o sindicato distribuirão documentos em fábricas, empresas, no centro das cidades, centros de saúde, IPSS, entre outros. A realização de um cordão humano, às 15h30, em Lisboa, do Rossio à residência oficial do primeiro-ministro, é mais uma das iniciativas a realizar.
Momentos de intervenção
Os habituais almoços e jantares comemorativos têm também, além de uma componente de convívio, um momento de intervenção e debate sobre as grandes questões que se colocam às mulheres do nosso tempo. A arte e a cultura estão também presentes nesta programação, com uma sessão sobre literatura no feminino, em Alhos Vedros, a Exposição Internacional de Pintura Paz pela Arte, na Junta de Freguesia de Santa Catarina, em Lisboa, um debate sobre a vida e obra de Maria Lamas, em Portalegre, ou uma pintura colectiva no Rossio, em Lisboa.
Também o desporto faz parte das comemorações do 8 de Março, por exemplo com a participação na Corrida da Mulher pelo núcleo do MDM no Porto. O núcleo de Faro co-organiza o II Torneio de Futsal Feminino Juniores e o núcleo de Montemor-o-Novo uma aula de ginástica aberta à população.
Relativamente ao audiovisual, em Faro, irá ser exibido o filme «Rasganço» de Raquel Freire, seguido de um debate com a actriz principal. No dia 11 de Março é apresentado publicamente o DVD realizado pelo MDM sobre violência entre pares jovens, em Aveiro. No dia 7 de Março é exibido na RTP um tempo de antena do MDM alusivo ao 8 de Março.
MDM alerta para legalização da prostituição
Analisando as noticias que têm vindo a público sobre a eventualidade de legalização da prostituição em Portugal, o MDM manifestou a sua frontal oposição aos sinais de branqueamento da prostituição, desenvolvida por sectores universitários com a cumplicidade de elementos governamentais.
«Parece-nos que estão a querer preparar o terreno para que a prostituição possa ser considerada como uma profissão, omitindo as suas causas e o que tal significaria na substimação do estatuto social e político das mulheres à semelhança do que se passava na Idade Média», acusa o MDM.
A legalização da prostituição, continua o documento das mulheres, «viria consumar a diferenciação sexual e a menorização das mulheres, continuando elas a serem vistas como objecto de prazer sexual ao serviço da depravação moral e do negócio sexual. Se tal viesse a acontecer, seria um enorme retrocesso para a condição feminina, um enorme recuo face aos ganhos conquistados no século XX. Seria um sério revés no estatuto da igualdade».