ÁLVARO, O PARTIDO, A LUTA
«Quando dizemos Álvaro, entenda-se Partido, quando dizemos Partido, entenda-se Álvaro»
Comemoramos o 85º aniversário do Partido, assinalando o facto de, pela primeira vez num aniversário do PCP, não termos connosco a presença física do camarada Álvaro Cunhal. Assinalando, igualmente, a importância e o significado de termos decidido fazer de 2006 o «ano de reforço do Partido» - deste Partido de cuja construção colectiva o Álvaro foi o mais relevante operário.
É tempo, então, de cumprirmos o imperativo de sublinhar essa singular contribuição dada por Álvaro Cunhal para a construção do Partido que somos. É tempo de, lembrando os oitenta e cinco anos de história do Partido, lembrar os mais de setenta durante os quais o militante comunista Álvaro Cunhal pôs a sua inteligência, a sua capacidade, a sua coragem, a sua vida de revolucionário, ao serviço do Partido, fazendo dele um partido revolucionário, apto a ocupar o lugar que lhe compete em todos os momentos e situações, sempre ligado aos trabalhadores e ao povo, sempre «tendo o socialismo como horizonte».
Obviamente, não é possível, num texto desta dimensão, pormenorizar e aprofundar esse contributo ímpar que marcou impressivamente todos os momentos decisivos da história do Partido durante sete décadas e nela deixou impressos sinais carregados de futuro – desde a juventude, quando iniciou a sua militância revolucionária, até ao fim da vida, nomeadamente quando, incisivo, alertou o colectivo partidário para os perigos da acção de uns quantos que visavam a social-democratização do Partido, e quando fez chegar a sua mensagem de confiança e de luta a esse momento de clara afirmação do PCP enquanto partido comunista que foi o XVII Congresso.
Conhecemos a superior dimensão política, ideológica, teórica, intelectual, humana, partidária, do camarada Álvaro Cunhal e sabemo-la parte maior na edificação deste Partido que é o nosso - parte maior deste «nosso grande colectivo partidário» firme nos seus ideais e nos seus princípios; determinado e unido na luta de todos os dias pelos interesses dos trabalhadores, do povo e do País e sempre integrando-a na luta mais vasta pelo socialismo e pelo comunismo; fraterno e solidário na tarefa colectiva do reforço do Partido e da sua influência – de tal forma que, parafraseando Maiakovski no seu poema A Lenine, poderemos dizer: Quando dizemos Álvaro, entenda-se Partido, quando dizemos Partido, entenda-se Álvaro.
Observando o processo de construção do PCP, passando um breve olhar pelos oitenta e cinco anos que fazem a história da sua vida e da sua luta, fácil é verificarmos que estamos perante um partido diferente de todos os outros - porque partido da classe operária e de todos os trabalhadores, patriótico e internacionalista, ao serviço da causa universal da libertação do homem. Essas as características essenciais que fizeram dele o grande partido da resistência antifascista, da luta pela democracia e pela liberdade – quando essa resistência e essa luta tinham como consequências a prisão, a tortura, por vezes a morte; essas as características essenciais que fizeram dele o grande partido de Abril e das suas conquistas revolucionárias, dos seus avanços históricos, dos primeiros passos da construção de uma democracia avançada, moderna de facto, amplamente participada – desse tempo que foi o mais luminoso da história do nosso País; essas as características essenciais que fazem dele o grande partido da luta contra a contra-revolução que PS, PSD e CDS levam por diante há trinta anos, da luta por uma ruptura democrática e de esquerda com essa política e que, no respeito e no cumprimento da Constituição da República Portuguesa, inicie a resolução dos muitos e graves problemas que afectam a imensa maioria dos portugueses – sempre «tendo o socialismo como horizonte»; essas as características e essas as perspectivas que fazem do Partido Comunista Português o grande partido da confiança, da esperança e do futuro.
Comemorando estes oitenta e cinco anos de vida e de luta, sublinhamos a importância e o significado da decisão tomada pelo Comité Central de fazermos de 2006 o «ano de reforço do Partido», o ano em que o colectivo partidário é chamado a confirmar, com o seu empenho e determinação, que «sim, é possível um PCP mais forte». No sentido dessa confirmação apontam, claramente, os avanços e progressos já verificados na sequência do XVII Congresso, quer em matéria de reforço orgânico, militante e interventivo do Partido, quer no reforço da sua expressão eleitoral nos três actos que culminaram com o expressivo resultado obtido pela candidatura do camarada Jerónimo de Sousa, secretário-geral do Partido, nas recentes eleições presidenciais – das quais emerge, como realização maior e exemplificadora de uma notável vitalidade partidária, o impressionante comício realizado no Pavilhão Atlântico.
Também as adesões ao Partido e à JCP entretanto verificadas (respectivamente, 2500 novos militantes no último ano e 500 novos militantes desde a Festa do Avante!) constituem um sinal inequívoco das potencialidades de reforço do Partido existentes.
E a melhor prenda que podemos dar ao nosso Partido neste seu 85º aniversário – que é, simultaneamente, a melhor homenagem que «o nosso grande colectivo partidário» pode prestar ao camarada Álvaro Cunhal - consiste em fazermos, de facto, de 2006, o «ano de reforço do Partido», levando por diante, colectivamente, com o maior empenho e a mais forte determinação, as orientações, medidas e linhas de trabalho aprovadas colectivamente no XVII Congresso do Partido. Para que o Partido seja mais forte. Para que a luta se intensifique e amplie.
É tempo, então, de cumprirmos o imperativo de sublinhar essa singular contribuição dada por Álvaro Cunhal para a construção do Partido que somos. É tempo de, lembrando os oitenta e cinco anos de história do Partido, lembrar os mais de setenta durante os quais o militante comunista Álvaro Cunhal pôs a sua inteligência, a sua capacidade, a sua coragem, a sua vida de revolucionário, ao serviço do Partido, fazendo dele um partido revolucionário, apto a ocupar o lugar que lhe compete em todos os momentos e situações, sempre ligado aos trabalhadores e ao povo, sempre «tendo o socialismo como horizonte».
Obviamente, não é possível, num texto desta dimensão, pormenorizar e aprofundar esse contributo ímpar que marcou impressivamente todos os momentos decisivos da história do Partido durante sete décadas e nela deixou impressos sinais carregados de futuro – desde a juventude, quando iniciou a sua militância revolucionária, até ao fim da vida, nomeadamente quando, incisivo, alertou o colectivo partidário para os perigos da acção de uns quantos que visavam a social-democratização do Partido, e quando fez chegar a sua mensagem de confiança e de luta a esse momento de clara afirmação do PCP enquanto partido comunista que foi o XVII Congresso.
Conhecemos a superior dimensão política, ideológica, teórica, intelectual, humana, partidária, do camarada Álvaro Cunhal e sabemo-la parte maior na edificação deste Partido que é o nosso - parte maior deste «nosso grande colectivo partidário» firme nos seus ideais e nos seus princípios; determinado e unido na luta de todos os dias pelos interesses dos trabalhadores, do povo e do País e sempre integrando-a na luta mais vasta pelo socialismo e pelo comunismo; fraterno e solidário na tarefa colectiva do reforço do Partido e da sua influência – de tal forma que, parafraseando Maiakovski no seu poema A Lenine, poderemos dizer: Quando dizemos Álvaro, entenda-se Partido, quando dizemos Partido, entenda-se Álvaro.
Observando o processo de construção do PCP, passando um breve olhar pelos oitenta e cinco anos que fazem a história da sua vida e da sua luta, fácil é verificarmos que estamos perante um partido diferente de todos os outros - porque partido da classe operária e de todos os trabalhadores, patriótico e internacionalista, ao serviço da causa universal da libertação do homem. Essas as características essenciais que fizeram dele o grande partido da resistência antifascista, da luta pela democracia e pela liberdade – quando essa resistência e essa luta tinham como consequências a prisão, a tortura, por vezes a morte; essas as características essenciais que fizeram dele o grande partido de Abril e das suas conquistas revolucionárias, dos seus avanços históricos, dos primeiros passos da construção de uma democracia avançada, moderna de facto, amplamente participada – desse tempo que foi o mais luminoso da história do nosso País; essas as características essenciais que fazem dele o grande partido da luta contra a contra-revolução que PS, PSD e CDS levam por diante há trinta anos, da luta por uma ruptura democrática e de esquerda com essa política e que, no respeito e no cumprimento da Constituição da República Portuguesa, inicie a resolução dos muitos e graves problemas que afectam a imensa maioria dos portugueses – sempre «tendo o socialismo como horizonte»; essas as características e essas as perspectivas que fazem do Partido Comunista Português o grande partido da confiança, da esperança e do futuro.
Comemorando estes oitenta e cinco anos de vida e de luta, sublinhamos a importância e o significado da decisão tomada pelo Comité Central de fazermos de 2006 o «ano de reforço do Partido», o ano em que o colectivo partidário é chamado a confirmar, com o seu empenho e determinação, que «sim, é possível um PCP mais forte». No sentido dessa confirmação apontam, claramente, os avanços e progressos já verificados na sequência do XVII Congresso, quer em matéria de reforço orgânico, militante e interventivo do Partido, quer no reforço da sua expressão eleitoral nos três actos que culminaram com o expressivo resultado obtido pela candidatura do camarada Jerónimo de Sousa, secretário-geral do Partido, nas recentes eleições presidenciais – das quais emerge, como realização maior e exemplificadora de uma notável vitalidade partidária, o impressionante comício realizado no Pavilhão Atlântico.
Também as adesões ao Partido e à JCP entretanto verificadas (respectivamente, 2500 novos militantes no último ano e 500 novos militantes desde a Festa do Avante!) constituem um sinal inequívoco das potencialidades de reforço do Partido existentes.
E a melhor prenda que podemos dar ao nosso Partido neste seu 85º aniversário – que é, simultaneamente, a melhor homenagem que «o nosso grande colectivo partidário» pode prestar ao camarada Álvaro Cunhal - consiste em fazermos, de facto, de 2006, o «ano de reforço do Partido», levando por diante, colectivamente, com o maior empenho e a mais forte determinação, as orientações, medidas e linhas de trabalho aprovadas colectivamente no XVII Congresso do Partido. Para que o Partido seja mais forte. Para que a luta se intensifique e amplie.