A crescer até ao último minuto

Foi com um transbordante Coliseu do Porto que terminou, sexta-feira à noite, a campanha presidencial de Jerónimo de Sousa.
E terminou da mesma forma que prosseguiu durante várias semanas, a crescer – em dimensão, em convicção, em determinação, em votos.
Longe de saberem que o candidato da direita ganharia as eleições, aqueles milhares de pessoas estavam certas de uma coisa, de que a luta continuaria no dia 23, independentemente dos resultados. E sabiam ser, eles próprios, o motor dessa luta.
Tendo recebido com pujante entusiasmo o candidato e as suas palavras, os milhares de apoiantes de Jerónimo de Sousa ali reunidos escutaram ainda Luísa Basto, que voltou a marcar presença numa grande, enorme, iniciativa de campanha, dando voz a uma nova versão do hino revolucionário Venceremos.


Mais artigos de: Em Foco

Uma grande votação para continuar o combate

A grande votação obtida pela candidatura de Jerónimo de Sousa (8,6 por cento) constitui uma garantia de que o combate por um Portugal com futuro «prosseguirá com confiança e determinação», afirmou o candidato comunista. Comentando, no domingo à noite, os resultados das eleições, Jerónimo de Sousa realçou que estas ficam negativamente marcadas pela vitória de Cavaco Silva.

Afirmar o projecto político e ideológico do Partido

O Comité Central do PCP, na sua reunião de 24 de Janeiro, procedeu à apreciação dos resultados das eleições presidenciais e dos seus dois aspectos mais marcantes – a vitória de Cavaco Silva e o importante resultado obtido pela candidatura de Jerónimo de Sousa; analisou a situação económica e social do País e o seu agravamento decorrente das políticas do Governo do PS; e definiu as principais linhas de trabalho com vista ao reforço da organização do Partido e à sua actividade futura.