Governo prepara fecho de escolas
O Governo vai encerrar em 2006 mais de 900 escolas do 1º ciclo do Ensino Básico, na área de intervenção da Direcção Regional de Educação do Norte, noticiou, segunda-feira, o jornal JN.
Até ao final da legislatura, o Executivo de Sócrates planeia encerrar em todo o país mais de quatro mil escolas com menos de 10 alunos, ou com menos de 20 alunos e taxas de aproveitamento inferiores à média nacional.
O facto está a causar a preocupação de sindicatos e municípios.
Para a Associação Nacional de Municípios Portugueses, está em causa a sorte de milhares de crianças que vivem em sítios isolados e dependem dos horários dos transportes.
Mário Nogueira, presidente do Sindicato dos Professores do Centro, em declarações ao diário referido, criticou a forma como o processo está a ser conduzido, «no segredo dos gabinetes», e sem acautelar os interesses dos alunos. Estamos perante uma «feroz ofensiva», em função dos custos económicos, denunciou.
Na opinião de Paulo Teixeira de Sousa da Direcção do Sindicato dos Professores do Norte, o fecho das 900 escolas não vai resolver nada e é negativo em termos de comunidade. O dirigente sindical questiona a «lógica meramente económica» da decisão, sem tomar em conta os aspectos de natureza pedagógica.
Até ao final da legislatura, o Executivo de Sócrates planeia encerrar em todo o país mais de quatro mil escolas com menos de 10 alunos, ou com menos de 20 alunos e taxas de aproveitamento inferiores à média nacional.
O facto está a causar a preocupação de sindicatos e municípios.
Para a Associação Nacional de Municípios Portugueses, está em causa a sorte de milhares de crianças que vivem em sítios isolados e dependem dos horários dos transportes.
Mário Nogueira, presidente do Sindicato dos Professores do Centro, em declarações ao diário referido, criticou a forma como o processo está a ser conduzido, «no segredo dos gabinetes», e sem acautelar os interesses dos alunos. Estamos perante uma «feroz ofensiva», em função dos custos económicos, denunciou.
Na opinião de Paulo Teixeira de Sousa da Direcção do Sindicato dos Professores do Norte, o fecho das 900 escolas não vai resolver nada e é negativo em termos de comunidade. O dirigente sindical questiona a «lógica meramente económica» da decisão, sem tomar em conta os aspectos de natureza pedagógica.