Casa de Garrett em perigo
A casa de Almeida Garrett em Campo de Ourique está em perigo de demolição iminente, depois da Câmara de Lisboa ter decidido não prorrogar o prazo da suspensão da sua destruição.
O executivo de Carmona Rodrigues justifica a decisão com a falta de interesse na transformação do edifício numa casa-museu e com a falta de condições financeiras para a sua recuperação.
Para a CDU, o processo relativo à Casa de Garrett «foi mal conduzido desde o início». Rúben de Carvalho critica o desinteresse da autarquia e do IPPAR, que em 2005 recomendou à Câmara a classificação da casa como imóvel de interesse municipal. O vereador comunista defende que «seja encontrada uma forma de preservação da memória do escritor que não seja pura e simplesmente uma lápide».
Para o vereador do PS, Manuel Carrilho, a decisão da edilidade de deixar cair a casa de Garrett, propriedade do ministro da Economia, Manuel Pinho, «revela um enorme desprezo».
A Sociedade Portuguesa de Autores lamenta que «argumentos de tipo economicista» tornem irreversível a demolição de um imóvel que «deveria enriquecer a memória cultural» da capital.
Em seu lugar, está projectada a construção de um condomínio habitacional com jardim japonês.
O executivo de Carmona Rodrigues justifica a decisão com a falta de interesse na transformação do edifício numa casa-museu e com a falta de condições financeiras para a sua recuperação.
Para a CDU, o processo relativo à Casa de Garrett «foi mal conduzido desde o início». Rúben de Carvalho critica o desinteresse da autarquia e do IPPAR, que em 2005 recomendou à Câmara a classificação da casa como imóvel de interesse municipal. O vereador comunista defende que «seja encontrada uma forma de preservação da memória do escritor que não seja pura e simplesmente uma lápide».
Para o vereador do PS, Manuel Carrilho, a decisão da edilidade de deixar cair a casa de Garrett, propriedade do ministro da Economia, Manuel Pinho, «revela um enorme desprezo».
A Sociedade Portuguesa de Autores lamenta que «argumentos de tipo economicista» tornem irreversível a demolição de um imóvel que «deveria enriquecer a memória cultural» da capital.
Em seu lugar, está projectada a construção de um condomínio habitacional com jardim japonês.