Reunidos em plenário, os comunistas da Administração Pública Central de Coimbra acusam o Governo PS de estar a desencadear uma violenta ofensiva contra os direitos destes trabalhadores. Referindo-se à alteração do Estatuto de Aposentação – que lesa os princípios e a boa-fé entre o Estado e os trabalhadores –, dizem que é «um roubo de direitos» e uma «quebra de contrato»; no que respeita ao congelamento da progressão, constitui uma medida «de estagnação do presente», com consequências futuras «em termos de não contagem do tempo efectivo de serviço e dos respectivos descontos para a Aposentação». Ou seja, o Governo «volta as costas» às suas promessas eleitorais: para além de procurar diminuir as condições de trabalho e de vida dos trabalhadores da Administração Pública, pretende despedir trabalhadores e contratar outros precariamente e por menor salário para desempenhar as mesmas tarefas.