«A minha candidatura não é de um homem só, encarna uma vontade colectiva», afirmou Jerónimo de Sousa, participando num jantar, na Guarda, no passado dia 10, que contou com a presença de duas centenas de pessoas. O candidato comunista reafirmou que a sua candidatura – apoiada, afirmou, por muita gente de áreas ideológicas muito diversas – é para «ir até ao fim, para ir a votos, para ir até onde o povo queira e decida».
Jerónimo de Sousa respondia assim às declarações de Manuel Alegre, que considerou que as assinaturas que entregou para formalizar a sua candidatura como uma «expressão de cidadania». O candidato comunista acusou o deputado do PS e candidato presidencial de falta de humildade democrática: «Manuel Alegre não tem razão nenhuma em considerar, com arrogância, que as suas assinaturas são melhores», afirmou. E lembrou que foi a sua candidatura a primeira a apresentar-se na corrida a Belém e a formalizar a candidatura, entregando mais de 14 mil assinaturas.