Estatuto dos professores
Será que a dignificação do estatuto profissional e da função social dos professores passa pela existência de uma Ordem ? A questão, ainda que não exactamente nestes termos, esteve presente num recente debate parlamentar suscitado por uma petição advogando a criação da Ordem dos Professores.
Entendendo que tal decisão caberá sempre em última análise aos docentes, a deputada comunista Luísa Mesquita, definindo a posição da sua bancada, considerou não ser esse o caminho que garantirá a dignidade da função social que exercem.
Existindo como existe uma evidente estratégia de desvalorização do estatuto profissional dos professores, tal, em sua opinião, fica a dever-se não à falta de um código deontológico mas sim à descaracterização de que é alvo o Estatuto da Carreira Docente «sempre que as políticas educativas não se enquadram nos direitos e deveres consagrados».
Por isso é tão importante valorizar e respeitar esse Estatuto, o que pressupõe, na escola de hoje, como sublinhou Luísa Mesquita, o reconhecimento e reforço da autonomia profissional dos professores, na área pedagógica - «a área que lhes é própria e específica» - e não encará-los como «meros agentes administrativos, dependentes de hierarquias ou de códigos e sem qualquer controlo sobre o seu desempenho profissional».
Entendendo que tal decisão caberá sempre em última análise aos docentes, a deputada comunista Luísa Mesquita, definindo a posição da sua bancada, considerou não ser esse o caminho que garantirá a dignidade da função social que exercem.
Existindo como existe uma evidente estratégia de desvalorização do estatuto profissional dos professores, tal, em sua opinião, fica a dever-se não à falta de um código deontológico mas sim à descaracterização de que é alvo o Estatuto da Carreira Docente «sempre que as políticas educativas não se enquadram nos direitos e deveres consagrados».
Por isso é tão importante valorizar e respeitar esse Estatuto, o que pressupõe, na escola de hoje, como sublinhou Luísa Mesquita, o reconhecimento e reforço da autonomia profissional dos professores, na área pedagógica - «a área que lhes é própria e específica» - e não encará-los como «meros agentes administrativos, dependentes de hierarquias ou de códigos e sem qualquer controlo sobre o seu desempenho profissional».