Neste início de Dezembro quando se avizinham dias que todos gostaríamos que fossem realmente festivos, a grande maioria dos portugueses vive tempos de grandes dificuldades.
Os apoiantes de Cavaco Silva – com forte ligação aos grandes grupos económicos – querem uma nova Constituição, sem garantias para quem trabalha, e apostam na candidatura do ex-Primeiro-Ministro para o conseguir, denunciou, em Sines, Jerónimo de Sousa.
A grande vitória da CDU e do seu projecto autárquico deu o mote ao ambiente de confiança e determinação que se fez sentir no passado Sábado, em Almada. Foi com cerca de 500 participantes que se realizou o almoço de apoio à candidatura de Jerónimo de Sousa, com autarcas da região de Setúbal.
Num jantar, realizado no passado dia 30, na Casa do Alentejo, em Lisboa, mais de 200 intelectuais manifestaram o seu apoio à candidatura presidencial de Jerónimo de Sousa.
A Constituição toma partido pelos trabalhadores e se Cavaco Silva a jurar defender e cumprir estará a mentir ou a renegar o seu passado, afirmou Jerónimo de Sousa em Aveiro, no domingo.
Uma sala cheia de apoiantes recebeu Jerónimo de Sousa em Torres Vedras, na noite de sexta-feira. O pretexto foi o jantar, mas o objectivo principal era manifestar o apoio ao secretário-geral do PCP na sua candidatura a Belém. A iniciativa decorreu na Associação Cultural e Desportiva da Zibreira, na freguesia da Carvoeira.
Com o objectivo principal de discutir questões de organização do Partido e as próximas eleições presidenciais, reuniu, na quinta-feira passada, entre as 10h30 e as 16h30, o 13.º Encontro de Quadros do Alentejo do PCP.
O Gabinete de Imprensa do Partido Comunista Português, em nota do dia 6 de Dezembro, acusa Pacheco Pereira de, a propósito de análises contidas no terceiro volume do seu livro «Álvaro Cunhal – uma biografia política, padecer de um anticomunismo vesgo e de pretender «inocentar a PIDE e criminalizar o PCP». Para os comunistas, a defesa da liberdade e da democracia exige não o branqueamento do fascismo e dos seus crimes, mas a sua denúncia. Publicamos em seguida, na íntegra, a nota do Gabinete de Imprensa.
Durante a próxima semana, a CGTP-IN promove a «convergência de lutas» dos trabalhadores, com plenários e paralisações nos locais de trabalho e com iniciativas para trazer os protestos para as ruas das principais cidades.
O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul acusa a administração da unidade da Volkswagen em Palmela de contradizer a «máxima discrição sobre a vida interna da empresa», que sempre solicitou.
852 milhões de pessoas estão subnutridas. Devido à fome, seis milhões de crianças morrem todos os anos, segundo o relatório da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).
Chegou ao fim o processo de debate do Orçamento do Estado para 2006. Dele, como advertiu o PCP, que votou contra, não vêm boas novas. Avizinham-se novos e mais duros sacrifícios para os trabalhadores e para a generalidade da população.
Centenas de agricultores manifestaram-se, sexta-feira, em Mirandela, contra a ausência de uma verdadeira estratégia para o sector agrícola, por parte de certos responsáveis regionais e sucessivos governos.
Rui Sá, vereador da CDU na Câmara do Porto, alertou, na passada semana, para os riscos de aluimento e degradação ambiental resultantes das sucessivas canalizações das ribeiras da cidade.
O aumento da esperança de vida, o envelhecimento da população e a alegada falência dos sistemas sociais são os principais argumentos da ofensiva europeia contra o direito à reforma.
O Parlamento Europeu aprovou um relatório de Ilda Figueiredo que reforça a participação financeira da comunidade nas medidas veterinárias relacionadas com o risco de pandemia da gripe aviaria.
A guerra do Iraque abriu uma brecha entre os militares e a Casa Branca. Os oficiais querem sair para evitar a derrota, Bush quer ficar para não perder a face.
O Instituto Nacional de Estatística acabou de publicar os dados do desemprego referentes ao 3.º trimestre de 2005. Esses dados mostram que o desemprego real no nosso País é bastante superior ao número oficial de desempregados que os órgãos de comunicação social divulgam. Os dados também revelam que, contrariamente àquilo que o governo pretende fazer crer, o desemprego continua a aumentar de uma forma rápida em Portugal, sendo, sem qualquer dúvida, o problema social e mesmo económico mais grave do País.
Perante o intenso ataque aos direitos dos trabalhadores por parte de sucessivos governos e das empresas do sector dos transportes rodoviários, teve lugar, a 19 de Novembro, em Coimbra, a Audição Nacional do PCP sobre as condições de trabalho no sector.
Os ataques são de tal forma que põem em causa a dignidade da pessoa humana e coincidem com uma fase de avultados lucros para os grandes grupos económicos.
Nas 24 intervenções proferidas na audição, foram denunciadas as duras condições de vida e de trabalho dos motoristas, agravadas com a progressiva liberalização e privatização do sector, após o desmantelamento da Rodoviária Nacional, num sector com a contratação colectiva bloqueada há nove anos.
A informação recolhida vai agora complementar os cerca de 20 requerimentos parlamentares, em fase de elaboração, que o PCP levará à Assembleia da República.
Como afirmou Francisco Lopes, no encerramento da audição, a auscultação serviu para «conhecer os problemas e aprofundá-los, de forma a denunciar a realidade do sector».