A greve no Serviço de Limpeza da CM do Porto teve uma forte adesão dos cerca de 600 trabalhadores. «Várias dezenas de trabalhadores, mobilizados pelo STAL, concentraram-se no início da madrugada de segunda-feira, 28, à porta das instalações da Divisão do Ambiente, formando um piquete de greve que acabou por nunca intervir, já que ninguém manifestou a intenção de pegar ao trabalho», refere uma nota do sindicato. As pressões do vereador para a imposição de serviços mínimos muito para além do definido pelos funcionários em greve levaram mesmo à intervenção da Polícia, mas não quebraram a unidade dos trabalhadores, que protestam contra a suspensão do prémio nocturno, que recebiam há já vários anos e que representa cerca de 20 por cento dos seus magros salários. A greve terminou às 24 horas de quarta-feira. Um dirigente sindical avançou à Lusa que, caso a suspensão se mantenha, serão agendadas novas formas de luta.