Guantanamo mantém-se «fechada»
Ao fim de cerca de quatro anos de negociações entre o departamento de Estado norte-americano e a Comissão dos Direitos Humanos(CDH) da ONU, o governo dos EUA decidiu autorizar a visita da organização ao campo de concentração situado na base naval de Guantanamo, em Cuba.
O «convite», confirmado sexta-feira da semana passada, tem a duração de um dia, é endereçado apenas a três dos cinco emissários nomeados pelas Nações Unidas para elaborarem um inquérito sobre as condições de detenção a que se encontram sujeitos os prisioneiros e exclui terminantemente qualquer conversa a sós com os encarcerados.
Nestas condições, os responsáveis da CDH fizeram saber, segunda-feira, que aceitam fazer a visita desde que possam dialogar livremente com todos os presos, exigência que, a julgar pelos limites impostos previamente por Washington, deve inviabilizar, uma vez mais, uma deslocação que a ONU pretende para o próximo dia 6 de Dezembro.
O «convite», confirmado sexta-feira da semana passada, tem a duração de um dia, é endereçado apenas a três dos cinco emissários nomeados pelas Nações Unidas para elaborarem um inquérito sobre as condições de detenção a que se encontram sujeitos os prisioneiros e exclui terminantemente qualquer conversa a sós com os encarcerados.
Nestas condições, os responsáveis da CDH fizeram saber, segunda-feira, que aceitam fazer a visita desde que possam dialogar livremente com todos os presos, exigência que, a julgar pelos limites impostos previamente por Washington, deve inviabilizar, uma vez mais, uma deslocação que a ONU pretende para o próximo dia 6 de Dezembro.