A CDU avança!
Passadas as eleições, nas quais a CDU obteve uma grande e expressiva vitória, várias organizações do Partido começaram já a fazer as suas análises aos resultados.
Após as eleições, os comunistas fazem uma análise local dos resultados
Para o Executivo da Direcção da Organização Regional de Setúbal (DORS), o resultado da coligação na Península – nomeadamente as vitórias alcançadas em Alcochete, Barreiro e Sesimbra – «reveste-se de particular importância», já que permite o retomar do desenvolvimento nestes concelhos, bem como a confirmação da CDU como a maior força política na área metropolitana de Lisboa. Após estas eleições, a CDU passou a presidir a oito dos nove municípios da Península. Para este organismo do PCP, os resultados obtidos confirmam o «ambiente que se vinha sentindo ao longo dos dias de campanha, no contacto directo com as populações dos vários concelhos».
Esta vitória da CDU, prossegue, tem causas objectivas que possibilitaram um reforço da votação da CDU, por um lado o «indiscritível trabalho realizado ao nível do poder local desde a Revolução de Abril e da instalação das primeiras comissões administrativas, por outro a seriedade e a honestidade com que os eleitos e activistas da CDU desempenham os seus mandatos e a profunda e permanente ligação que têm com as populações dos seus concelhos». Para o Executivo da DORS, o momento difícil que os trabalhadores e o povo da região e do País atravessam, devido às políticas de direita prosseguidas pelo Governo do PS, terá também contribuído para este resultado. O voto na CDU terá, assim, funcionado também como um «voto de protesto, um voto de penalização do PS e das suas políticas de direita».
Também em Beja, o secretariado da Direcção da Organização Regional de Beja (DORBE) considera «expressiva» a vitória alcançada pela coligação no distrito. Considerando que a CDU alcançou os objectivos propostos, o secretariado da DORBE destaca a recuperação da maioria das câmaras municipais (7 em 14) e a conquista das autarquias de Barrancos e Vidigueira. Tem ainda especial significado o reforço das maiorias absolutas em Serpa, Moura, Aljustrel e Castro Verde, bem como a vitória em mais nove freguesias.
Também para os comunistas do Baixo Alentejo, há que tirar ilações nacionais dos resultados eleitorais, que claramente penalizam o partido do Governo, que em apenas seis meses «agravou a vida dos portugueses, aumentou os impostos, fez crescer o desemprego, persegue os funcionários públicos, atenta contra os direitos de diversos sectores sociais e agrava a situação económica do País, ao mesmo tempo que garante os privilégios dos ricos e dos muito ricos».
No Algarve, também o Secretariado da DORAL destaca os resultados obtidos, nomeadamente o reforço eleitoral em alguns concelhos tradicionalmente difíceis para a coligação. Apesar da perda de três presidências de Junta de Freguesia, a CDU manteve a maioria absoluta nas freguesias de Santa Bárbara de Nexe e Silves e reelegeu o seu vereador em Portimão.
Esta vitória da CDU, prossegue, tem causas objectivas que possibilitaram um reforço da votação da CDU, por um lado o «indiscritível trabalho realizado ao nível do poder local desde a Revolução de Abril e da instalação das primeiras comissões administrativas, por outro a seriedade e a honestidade com que os eleitos e activistas da CDU desempenham os seus mandatos e a profunda e permanente ligação que têm com as populações dos seus concelhos». Para o Executivo da DORS, o momento difícil que os trabalhadores e o povo da região e do País atravessam, devido às políticas de direita prosseguidas pelo Governo do PS, terá também contribuído para este resultado. O voto na CDU terá, assim, funcionado também como um «voto de protesto, um voto de penalização do PS e das suas políticas de direita».
Também em Beja, o secretariado da Direcção da Organização Regional de Beja (DORBE) considera «expressiva» a vitória alcançada pela coligação no distrito. Considerando que a CDU alcançou os objectivos propostos, o secretariado da DORBE destaca a recuperação da maioria das câmaras municipais (7 em 14) e a conquista das autarquias de Barrancos e Vidigueira. Tem ainda especial significado o reforço das maiorias absolutas em Serpa, Moura, Aljustrel e Castro Verde, bem como a vitória em mais nove freguesias.
Também para os comunistas do Baixo Alentejo, há que tirar ilações nacionais dos resultados eleitorais, que claramente penalizam o partido do Governo, que em apenas seis meses «agravou a vida dos portugueses, aumentou os impostos, fez crescer o desemprego, persegue os funcionários públicos, atenta contra os direitos de diversos sectores sociais e agrava a situação económica do País, ao mesmo tempo que garante os privilégios dos ricos e dos muito ricos».
No Algarve, também o Secretariado da DORAL destaca os resultados obtidos, nomeadamente o reforço eleitoral em alguns concelhos tradicionalmente difíceis para a coligação. Apesar da perda de três presidências de Junta de Freguesia, a CDU manteve a maioria absoluta nas freguesias de Santa Bárbara de Nexe e Silves e reelegeu o seu vereador em Portimão.
