Evolucionismo de Darwin em julgamento nos EUA
O tribunal de Dover, no estado norte-americano da Pensilvânia, está a julgar um caso que opõe os pais de 11 alunos do ensino secundário e o conselho escolar. Os primeiros consideram que é inconstitucional ensinar nas aulas teorias que se opõem ao darwinismo e à evolução das espécies.
Em Dezembro, o conselho escolar aprovou uma directiva que obriga os professores de Biologia a alertar os alunos para as supostas falhas da teoria de Charles Darwin e a referir outras teorias, entre elas a do designo inteligente. Esta teoria defende que a vida surge a partir de uma força inteligente não identificada. Os pais dos alunos consideram que se trata de uma visão religiosa do mundo e defendem que o seu ensino viola a Constituição dos EUA, que define a separação do Estado e da Igreja.
Os professores de Dover recusaram-se a cumprir a directiva aprovada e, em resposta, o conselho escolar leu em todas as turmas do 9.º ano um texto sustentando que o darwinismo é uma teoria não provada.
Em Dezembro, o conselho escolar aprovou uma directiva que obriga os professores de Biologia a alertar os alunos para as supostas falhas da teoria de Charles Darwin e a referir outras teorias, entre elas a do designo inteligente. Esta teoria defende que a vida surge a partir de uma força inteligente não identificada. Os pais dos alunos consideram que se trata de uma visão religiosa do mundo e defendem que o seu ensino viola a Constituição dos EUA, que define a separação do Estado e da Igreja.
Os professores de Dover recusaram-se a cumprir a directiva aprovada e, em resposta, o conselho escolar leu em todas as turmas do 9.º ano um texto sustentando que o darwinismo é uma teoria não provada.