A greve de sexta-feira no Parque Arqueológico do Vale do Côa impediu as visitas e afectou a investigação das gravuras rupestres. Um dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Centro disse à Agência Lusa que a paralisação foi total nos sectores comercial e de visitas, com excepção apenas dos funcionários ali colocados através do Instituto de Emprego e Formação Profissional. José Pedro Branquinho, que também é guia no PAVC, informou ainda que a greve teve uma adesão de 80 por cento nos serviços de investigação arqueológica. A luta foi convocada porque vários trabalhadores, embora desempenhando funções permanentes, encontram-se há vários anos em regime precário, facto que é do conhecimento da ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima. O STFPC/CGTP-IN responsabiliza o Governo pelos prejuízos decorrentes da greve, que ocorreu «face à comprovada falta de vontade política para resolver os problemas».