Lutar pelos direitos
No número de Setembro de O Faísca, boletim da célula do Partido na Autoeuropa, os comunistas alertam para o início das negociações do caderno reivindicativo para 2005. «Tradicionalmente, por esta altura, é criado um clima que visa desmobilizar os trabalhadores, enfraquecer as suas vontades, instalar a dúvida quanto ao futuro», avisa o PCP, lembrando que este ano a ofensiva é ainda mais intensa, com todas as notícias e boatos acerca dos novos modelos a serem fabricados e dos possíveis despedimentos, ou da introdução de horas extra e salário de admissão. «Há três anos que os trabalhadores não vêm aumentados os seus salários e a necessidade desbloquear os topos de carreira», lembra a célula do PCP. Estas reivindicações são «justas e possíveis de satisfazer por parte da empresa», confia o Partido, lembrando que em 2004, os lucros ascenderam aos 39 mil milhões de euros. Para o PCP, parte desses lucros deveriam servir para satisfazer as reivindicações dos que os geraram, os trabalhadores.